Bibliot3ca FERNANDO PESSOA

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A participação da Maçonaria na Educação no final do Século XIX no Brasil

Revista Mundo Antigo – Ano VI, V. 6, N° 12 – Junho – 2017  – ISSN 2238-8788

Por:
Samuel Vieira da Silva[1]
Adílio Jorge Marques
[2]

      Introdução

      Nas últimas décadas, a maçonaria tem se tornado objeto de estudo de muitos campos do conhecimento, sobretudo, nas linhas de pesquisa de história e cultura política. A temática da maçonaria surge como mais uma possibilidade de compreensão das inúmeras relações de poder que perpassam as sociedades.

      No Brasil como em outras partes a maçonaria foi um dos grandes veículos da divulgação do liberalismo e consequentemente alvo de perseguições. Os maçons influenciados pelos ideais iluministas defendiam um Estado moderno e laico, contribuindo assim para o surgimento de um embate político envolvendo a igreja católica e a maçonaria. Na visão da maçonaria da época a igreja católica exercia uma influência negativa na educação. A maçonaria percebeu que a igreja católica tinha como objetivo se assenhorear do ensino público e influenciar o ensino particular. Na visão dos maçons havia uma espécie de doutrinação nos colégios jesuítas. Isso fez com que a maçonaria brasileira lutasse pelo fim dos privilégios conferidos ao catolicismo, que era a religião oficial do Estado brasileiro.

      No campo político a franco-maçonaria defendia a separação entre Igreja e Estado, mas entendiam que essa separação deveria se iniciar no ensino laico. A educação nessa época era vista como instrumento de difusão das ideias liberais e racionalistas. Imbuídos dos ideais iluministas, os maçons, enxergavam na educação um motor de libertação do homem. O posicionamento anticlerical da maçonaria permeava a maioria de seus projetos no final do século XIX apoiados pela elite intelectual da época. Esse panorama levou a maçonaria brasileira a engendrar esforços no sentido de promover um ensino laico e gratuito a população, principalmente aos jovens, através de colégios fundados e mantidos pela ordem maçônica.

      A PESQUISA

      A pesquisa advém de uma abordagem bibliográfica e documental, que embora não inédita é pouco explorada por ser usualmente destinada ao meio maçônico. Colussi (2012) afirma que a principal dificuldade numa pesquisa envolvendo a maçonaria reside no acesso a documentos devido a sua estrutura fechada que via de regra são reservados apenas aos pertencentes à instituição.

      A historiografia vem adotando alternativas para se pesquisar a história utilizando reflexões teóricas de outras ciências. Essa forma de olhar a história questiona fontes e problematiza os processos de reconstrução do passado. Assim, esse movimento de descobrir, ou melhor, redescobrir o   passado, sobretudo o passado da nossa educação através da instituição maçonaria ficará expresso aqui através do uso de novas fontes, novas abordagens e novos métodos que embora desconhecidos por talvez não possuírem notoriedade tiveram importância em seu tempo e contribuíram para a construção da nossa história. Portanto, pretende-se enxergar a história ainda que por uma pequena, mas importante fresta, constituída de personagens e vidas tidas como invisíveis, mas de extrema relevância para nossa história.

      Ao configurar um modelo de sociabilidade próprio baseado na filantropia, na rede de solidariedade entre os pares, nos juramentos e rituais que criam laços de pertencimento, percebe-se na maçonaria a existência de mecanismos próprios de dominação, constituindo-se em um dos espaços, fora do domínio direto do Estado, por onde o poder circulava e os homens faziam política.

      A maçonaria é sempre mencionada nos livros de história do Brasil quanto a sua atuação política no século XIX, no entanto, a participação da instituição noutros acontecimentos históricos nacionais carecem de maiores pesquisas. O entrelaçamento dos temas maçonaria e educação têm como objetivo apresentar à comunidade acadêmica fatos e argumentos no tocante a contribuição maçônica na educação brasileira no final do século XIX.

      Barata (1999) conceitua a maçonaria como sendo uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal regida pelos princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. Colussi (2012) diz que desde a fundação da Grande Loja de Londres em 24 de junho de 1717 a maçonaria têm-se organizado em Obediências, sejam elas Grandes Lojas ou Grandes Orientes. Os maçons reúnem-se regularmente uma vez por semana em estabelecimentos denominados Lojas.

      A ideia de elaborar esse trabalho surgiu das leituras de artigos e livros de Eliane Lucia Colussi, Doutora e Professora titular na área de história medieval da Universidade de Passo Fundo no Rio Grande do Sul. A autora em seu artigo A maçonaria brasileira e a defesa do ensino laico (século XIX) publicado na revista História & Ensino da

      Universidade Estadual de Londrina no ano de 2000 afirma que a temática é pouco abordada pela historiografia Brasileira, além de ser um assunto polêmico. A autora, em seu livro A maçonaria Brasileira no Século XIX, mostra de forma sucinta, em um texto de 46 páginas recheadas de ilustrações, a maçonaria e suas origens; uma breve história da maçonaria brasileira; e, encerra falando da influência da maçonaria na política e na cultura brasileira. No livro a maçonaria gaúcha no século XIX, do ano de 2000, Eliane Lucia Colussi fala sobre a maçonaria brasileira no século XIX dando maior enfoque a participação da ordem no Estado do Rio Grande do Sul.

      A maçonaria sempre foi alvo de ataques preconceituosos o que acarretou inicialmente um entrave a pesquisas universitárias envolvendo seu nome no país. Eliane Lucia Colussi é uma das pioneiras no Brasil a falar sobre a participação da maçonaria nos acontecimentos históricos nacionais. Seu nome figura dentre outros autores que aproximaram a maçonaria do meio acadêmico, como por exemplo: Alexandre Mansur Barata, Marco Morel, Françoise Jean de Oliveira e Souza, Frederico Guilherme Costa, Alex Moreira Andrade e Célia M. M. de Azevedo.

      Partindo dessas estimulantes leituras a presente pesquisa busca trazer à luz da história nacional a participação da maçonaria na educação do país no final do século XIX, período em que levou a instituição a fundar e manter escolas para promover uma educação pública e laica aos trabalhadores, aos jovens, aos escravos e aos ex-escravos. Portanto, delinear um caminho para a história da educação nacional por meio da participação da instituição maçonaria, trazendo à luz a importância da ordem maçônica para a educação brasileira.

      A PARTICIPAÇÃO DA MAÇONARIA NA DEFESA DO ENSINO LAICO NO FINAL DO SÉCULO XIX

      A realidade educacional brasileira no final do século XIX era gravíssima conforme afirma Colussi (2000), principalmente durante o período imperial, que deixou o ensino primário, secundário e profissional num abandono quase completo. A maçonaria defendia firmemente a obrigatoriedade do ensino aos jovens. A partir de 1870 surgiram às primeiras propostas de iniciação de professores nas lojas maçônicas como meio de influenciar na formação laica dos setores populares. 

      No final do século XIX a maçonaria se lançou à frente dos seguimentos sociais com seu posicionamento anticlerical. Nesse período “os maçons utilizaram-se da imprensa escrita, da política parlamentar, das associações e clubes literários ou filantrópicos sob sua influência para combater os privilégios do catolicismo no País”

      (COLUSSI, 2000, p. 47). Além da atuação no meio político-social a maçonaria atuou fortemente no campo educacional. No interior das Lojas maçônicas além da discussão de ideias republicanas e o fim de escravidão, os maçons defendiam a separação entre igreja e Estado, e que essa separação deveria se iniciar no ensino laico. 

      Durante a segunda metade do século XIX, a questão da educação foi muito discutida pelos maçons brasileiros. Ciente dos problemas relativos à fragilidade do sistema educacional e do fato de que pequena parcela da sociedade tinha acesso a esse sistema, a maçonaria procurou soluções práticas para a questão, buscando modificar essa realidade (COLUSSI, 2012, p. 39).

      Conforme expõe Colussi (2000), a educação nessa época era vista pela maçonaria como instrumento de difusão das ideias liberais e racionalistas. Todavia, a realidade educacional brasileira era caótica, um completo abandono. Nesse período o ensino primário além de precário possuía um corpo docente leigo. O ensino secundário era privilégio da elite brasileira, bem como o ensino superior ainda mais fragilizado (COLUSSI, 2000, p. 49). 

      Uma das iniciativas da maçonaria foi o de promover a iniciação de professores na ordem, principalmente daqueles que atuavam na instrução pública, pois estes certamente iriam influenciar na formação laica dos setores populares e divulgar na sociedade ideias republicanas e abolicionistas. Na visão da maçonaria, o Brasil só alcançaria o progresso econômico e social com uma educação de qualidade e, para isso, a educação deveria ser laica, gratuita e obrigatória aos jovens (COLUSSI, 2000, p. 51).

      Uma das personalidades mais influentes no cenário nacional no final do século XIX foi sem dúvida Rui Barbosa (1849-1923). O célebre jurista além de se destacar no campo do Direito também se destacou no campo político e educacional. Rui Barbosa que com 20 anos de idade ingressou na maçonaria elaborou propostas para a educação que começavam pela divisão do ensino em: jardins de infância, escolas primárias, cursos profissionais, escolas normais, liceus e ensino superior. Rui Barbosa alinhado aos ideais da maçonaria, instituição a qual pertencia, lutou pela melhoria da educação no país, pois também entendia que o Brasil só se tornaria um país desenvolvido e próspero se investisse na educação da população (EGITO, 2011, p. 40).    

      Em termos práticos além a iniciação de professores na maçonaria, a ordem resolveu a partir de 1870 criar escolas próprias que primassem pela identificação com o pensamento liberal e cientificista (COLUSSI, 1998, p. 441). “As escolas maçônicas eram criadas principalmente para alfabetizar os adultos pobres, de acordo com a ideia de ‘educar para libertar’”, lema da maçonaria (COLUSSI, 2012, p. 39).  

      A generalização do ensino laico era vista como um dos recursos necessários para sustentar o combate aos adversários do progresso. A maçonaria atuou na construção de uma ampla rede de escolas libertadoras da consciência dos homens e suas fiéis escudeiras no combate às trevas, representadas pelo fanatismo da Igreja Católica (BARATA, 1994, p. 95).

      A      FUNDAÇÃO      E     MANUTENÇÃO     DE     ESCOLAS      PELA MAÇONARIA NO FINAL DO SÉC. XIX

      A criação e manutenção de escolas pela maçonaria teve início no decênio de 1870. Egito (2011) informa que em 1876 circulava no GOB (Grande Oriente do Brasil) uma proposta constitucional que, dentre outras coisas, garantia no Art. 9º, § 3º a Instrução do Povo. Percebe-se, portanto, a preocupação da maçonaria com a educação pública.

      Os maçons da época questionavam a inexistência de colégios maçônicos. Barata (1999) em seus estudos confirma a existência de inúmeros empreendimentos maçônicos de criação de escolas. Segundo o autor, em 1872 foi fundada pela maçonaria a “Escola Vesper” na cidade do Rio de Janeiro, com intuito de instruir as classes populares.

      Silva (2009) enfatiza a construção de escolas pela maçonaria em virtude da preocupação da Ordem com os rumos da educação na época.

      Durante a segunda metade do século XIX, a questão da educação também era discutida pelos maçons brasileiros, usando como instrumentos para a divulgação de suas ideias, a construção de uma rede de escolas, criação de “aulas noturnas” e bibliotecas24. Diante dos problemas relativos à fragilidade do sistema educacional e do fato que apenas uma pequena parcela da sociedade tinha acesso a esse sistema, a maçonaria participou de ações práticas para a questão, intervindo nessa realidade. Na visão da maçonaria, a sociedade brasileira deveria entrar definitivamente na modernidade. Em conjunto com outros atores sociais, defendia o progresso econômico e social do Brasil, acompanhado de um ensino de qualidade, laico e em condições de servir a maioria da população. As escolas maçônicas foram criadas principalmente para alfabetizar os adultos pobres, de acordo com a ideia de “educar para libertar”, lema adotado da maçonaria (SILVA,

      2009, p 59-60).

      As escolas maçônicas baseavam-se em concepções modernas balizadas no ensino laico e científico. Nessas escolas anunciavam a condenação às tentativas da igreja católica de instituir nas escolas públicas e privadas o ensino religioso (COLUSSI, 1998, p. 441). 

      Achiamé (2010) traz a informação do funcionamento em 1870 da escola chamada “União e Progresso” que inicialmente funcionava dentro da própria Loja

      Maçônica União e Progresso na cidade de Vitória/ES. Egito (2011) cita a criação da “Eschola Popular” em 1875, pela Loja Maçônica Fraternidade Cearense na cidade de Fortaleza/CE e da fundação da “Escola Nocturna Cotinguiba” pela Loja Maçônica

      Cotinguiba em Aracaju/SE em 1872. O professor Silva (2009) em sua pesquisa traz a história da Loja Maçônica Perseverança III da cidade de Sorocaba/SP que em 1891 inaugurou o “Liceu Sorocabano”.

      Magalhães (2013) fala da fundação em 1889 do “Lyceu do Grande Oriente” fundado pela Loja Maçônica União e Tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro/RJ. O autor em sua pesquisa intitulada “Maçonaria e Educação: contribuições para o ideário republicano (1889-1930)” traz uma relação contendo aproximadamente cerca de 20 escolas fundadas pela maçonaria entre 1870 e 1900. Magalhães (2013) relata que no final do século XIX era muito comum a construção de escolas incorporadas aos templos maçônicos, pois dessa forma barateavam os custos de construção ao erguerem dois empreendimentos numa mesma campanha. Outro ponto que deve ser destacado é a fundação de Escolas Noturnas, pois o funcionamento nesse horário visava atender os trabalhadores e as classes populares. Muitas escolas funcionavam no interior das próprias Lojas Maçônicas onde também eram ministrados cursos profissionalizantes (artes e ofícios) visando combater a pobreza e diminuição da criminalidade

      (MAGALHÃES, 2013, p. 149-155).      

      Colussi (2000, p. 53) destaca que “na ausência de escolas próprias, a maçonaria, por meio dos seus órgãos de imprensa, orientava a matricula de crianças em escolas particulares identificadas com o anticlericalismo e com as ideias liberais”. Notadamente se vê que a maçonaria através das ideias liberais conseguiu influenciar a população culminando com o advento da República no ano de 1889.

      CONSIDERAÇÕES FINAIS

      A disputa entre a maçonaria com seu pensamento liberal e científico, e a igreja católica, com seu conservadorismo, conforme mostrado por Colussi (2000), marcou as últimas décadas do século XIX. O ensino foi considerado ponto nevrálgico pela maçonaria, pois aí localizava-se a influência católica na formação da juventude brasileira mantendo-os no obscurantismo em contraposição ao modelo educacional moderno, científico, progressista e, especialmente laico. 

      Percebeu-se então que a igreja católica tinha como objetivo tomar para si a educação pública nacional e influenciar o ensino particular. A resposta maçônica foi se mobilizar no sentido de promover a iniciação de professores e a criação de escolas próprias; com isso, diversas escolas foram criadas por Lojas maçônicas no

      Brasil.

      A maçonaria também é conhecida como “escola de conhecimentos”, portanto, sua preocupação com a educação brasileira sempre foi vista com um dever e não apenas mais um ato de filantropia. A atuação da maçonaria ao promover a educação de jovens e pobres no final do séc. XIX deixou enorme contribuição à história brasileira, sobretudo na História da Educação.

      REFERÊNCIAS

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      [1] Mestrando do curso Mestrado em Ensino pela Universidade Federal Fluminense (UFF) no Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES), Santo Antônio de Pádua/RJ – E-mail: samuelvieiraprofessor@gmail.com.

      [2] Doutor em História e Epistemologia das Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na área de História da Ciência Luso-Brasileira. Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF) no Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES), Santo Antônio de Pádua/RJ – E-mail: adiliojm@yahoo.com.br.