Por Maxell Egens

O número seis
Com o seu ponto central, emblema da consciência e da faculdade da intuição que nasce no centro da Inteligência, o pentagrama mostra o passo do número cinco ao número seis, nascendo este número (como a sexta das cinco primeiros da mesma maneira que a vida nasce e evolui (a semelhança da rosa disposta no meio da cruz) no reino dos quatro elementos que concorrem a formar os corpos inorgânicos.
Com o número seis ingressamos, pois, no domínio da razão humana, ou seja, da Inteligência que actua sobre a base dos cinco sentidos e das cinco primeiras faculdades no uso de uma faculdade superior, ou seja da Inteligência que actua sobre a base dos cinco sentidos e das cinco faculdades no uso de uma faculdade superior a mesma razão, e que, a diferencia desta, se manifesta directamente desde o íntimo da nossa própria consciência.
Como emblema da inteligência limitada do homem e da sua bipolaridade que a converte facilmente em escrava da ilusão dos sentidos, o número cinco que a representa, mostra a queda do homem no poder de tal ilusão, aquela queda que se acha simbolizada na lenda da serpente relatada no terceiro capítulo da Génesis.
Em contraposição, o número seis representa a sua regeneração ou redenção, com o nascimento nele, em manifestação activa, de um princípio superior a sua inteligência ordinária, sobre a qual não tem poder a ilusão ou tentação dos sentidos, adquirindo, com o desenvolvimento da tal princípio, o discernimento entre o real e o ilusório, que o conduz a progredir constantemente na senda da Verdade e da Virtude, libertando-se assim por completo do erro e do vício, de toda escravidão exterior e do mal em todas as suas formas.
Este número seis é a mesma letra G que se acha no Centro do Pentagrama. Também da forma exterior dos dois signos o evidencia e não se pode dizer com segurança qual dos dois foi mais original e primitivo; só deve notar-se que a cifra que nós usamos para o número seis num princípio significou (e, todavia, significa na Índia, de onde se derivou) o número sete.
Podemos ver neste símbolo o arco evolutivo que une o ponto superior (imagem da Essência Divina) com o círculo da sua própria manifestação para cima, estabelecendo-se numa disposição receptiva (representada pela linha horizontal da letra G) para expressá-la ou reflecti-la.
É igualmente digna de nota a semelhança que há entre a letra gama do alfabeto grego com a cifra 6 do árabe e com a letra hebraica vo que também tem o valor numérico seis. Tal letra representa mui bem um esquadro no que se unem uma perpendicular ao nível exactamente segundo o significado que tem estes no grau de Companheiro.
O hexagrama
O estudo do número seis leva-nos ao conhecimento do hexagrama ou estrela de seis pontas, formada por dois triângulos entrelaçados, que constitui um símbolo familiar aos ocultistas, geralmente conhecido sob o nome de Selo de Salomão ou “signo do Macrocosmo”, em contraposição com a estrela de cinco pontas, chamada pentagrama ou “signo do microcosmo”.
A estrela de cinco pontas, que acabamos de estudar refere-se, pois, mais particularmente ao homem, chamado microcosmo ou “mundo pequeno” pelos antigos filósofos, enquanto a de seis pontas, que actualmente vamos considerar, é analogamente o símbolo do Universo, chamado também Macrocosmo ou “grande mundo”, sendo uma fiel representação da sua génese e geometria.
Os dois triângulos representam-se ordinariamente como branco ou vermelho o de cima e negro ou azul o de baixo, indicando respectivamente a força ascendente e descendente, o princípio masculino ou activo do enxofre, e o princípio feminino e passivo do sal, e as duas hastes verticais, dirigidas em sentidos opostos, que produzem a elevação centrifuga expressa pelo Fogo e o ar, e a gravidade centrípeta manifesta especialmente na Água e na Terra.
Deste símbolo fundamental derivam quatro signos para cada um dos quatro elementos:
O fogo acha-se representado pelo triângulo ascendente do enxofre; o ar é o mesmo triângulo cortado ou temperado pela linha horizontal da água, representada pelo triângulo com a ponta para baixo, e a terra vem a ser água secada pela linha horizontal do fogo.
Entrelaçando uma suástica no meio dos dois triângulos, como aparece no gravado, faz-se mais evidente a relação dos dois Princípios, simbolizados pelos mesmos, com os quatro elementos. Outra correlação do hexagrama com a cruz se acha representada no símbolo indicado a direita, usado como emblema distintivo da Ordem Martinista.
O hexagrama expressa muito bem o princípio de analogia e correspondência universal formulado no axioma hermético: “o que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”, representando neste caso os dois triângulos o mundo divino e mundo material, enquanto no centro dos dois a estrela vem a representar o mundo subjectivo ou interior do homem, intermédio e veículo para a manifestação de um com o outro.
Esta particularidade faz especialmente fácil a sua construção geométrica, com o auxílio do compasso, e por esta mesma razão pode subdividir-se em seis triângulos equiláteros, cujo angulo chamado Sextil, é o angulo que se abre (ou deverá abrir-se) o compasso, como emblema maçónico, por ser esse ângulo um símbolo universal da Harmonia. Quando estes seis ângulos se acham rectos, essas mesmas três linhas cruzadas e perpendiculares indicaram as 6 direcções do espaço.
Também pode subdividir-se o hexágono segundo as duas linhas que constituem a base dos dois triângulos do hexagrama, resultando assim o quadrilongo das nossas Lojas maçónicas, compreendido entre dois triângulos.
O hexágono é uma figura muito usada na arquitectura, tanto pelo homem como pela Natureza, sendo a figura harmónica por excelência, a que se produz mais naturalmente do círculo, como o demonstram as mesmas células das colmeias. Por esta razão tomam esta forma, na arquitectura orgânica, muitas células vegetais e animais; porém sobretudo a obedecem os minerais; como pode observar-se especialmente nos cristais e nos agregados moleculares.
O cubo
O cubo relaciona-se, pelas suas duas faces, com o número seis – o segundo entre os cinco sólidos regulares -, que tanta importância tem no simbolismo maçónico por ser o único entre estes que, pelo paralelismo e a rectidão das suas faces, perpendiculares as seis direcções do espaço, pode utilmente aproveitar-se na construção
O Aprendiz, como o Companheiro, deve igualmente dirigir os seus esforços para produzir ou pôr em evidência aquele cubo perfeito, idêntico a pedra filosofal, por meio da qual se realiza o Magistério, ou seja, a perfeição individual, que conduz ao homem a um estado evolutivo mais adiantado que o estado humano ordinário. Por esta razão, o cubo perfeito, ou seja, a perfeição da Grande Obra maçónica representa ao Mestre, melhor que ao Companheiro.
Sem dúvida, sendo esta perfeição cúbica um estado melhor isolado, com relação a humanidade ordinária o Companheiro (em que se considere como ideal) conformar-se-á no seu estado actual com o que mais se adapta e melhor pode obter-se da sua pedra pessoal e limitada, aproveitando-a em toda a sua extensão; porém polindo todas as suas faces, para que venham lisas e paralelas e possam ser assim da maior utilidade no Edifício Social ao que essa destinada e de onde tem que encher uma função particular. Só quando seja inteiramente experto no seu trabalho, pode aspirar a perfeição cúbica, que fará dele algo mais que um simples companheiro dos seus irmãos.
Porém, sem dúvida, sempre representa o cubo o Ideal da perfeição humana, enquanto se apresente com absoluta igualdade, rectidão e paralelismo tetragonal nas três dimensões da vida material, moral e espiritual, enquanto em geral a primeira, que corresponde a longitude, prevalece no estado e actividade ordinários da humanidade.
A estas mesmas três dimensões se refere o uso da nossa “régua de vinte e quatro polegadas” por meio da qual se devem medir proporcionalmente a longitude, largura e altura da pedra, segundo o lugar particular do edifício que tem que ocupar. A primeira deve ser suficiente para que possa o indivíduo encher todas as obrigações inerentes ao seu estado ou posição; a segunda deve assegurar a sua estabilidade, ao mesmo tempo que a do edifício em que se coloca; e a terceira fazer com que os seus esforços contribuam a elevar o meio em que se encontra segundo a elevação que logra alcançar, buscando o seu contacto íntimo e individual com a Suprema Realidade.
Enquanto ao número fixo de vinte e quatro polegadas, alusão evidente as vinte quatro horas do dia, mostra que estas devem igualmente aproveitar-se segundo as mesmas dimensões da pedra, dividindo oportunamente o tempo dedicado ao trabalho (longitude da pedra), ao descanso (latitude) e o consagrado a cultura e a elevação espiritual, necessária para que a pedra individual possa contribuir a sua própria elevação e a do edifício social.
Representando ao homem dentro de um cubo, podemos formar-nos uma ideia das três dimensões nas quais a individualidade se desenvolve na sua actividade quotidiana: a longitude corresponde ao alcance das suas mãos; a largura dos seus pés, que asseguram a cada passo estabilidade e equilíbrio, e a altura ao da sua cabeça, que mostra a elevação da sua visão.
O alcance das suas mãos determinará a qualidade e perfeição do seu trabalho e a sua utilidade como força construtora no meio em que actua; o alcance dos pés determinará o seu progresso e a efectividade e valor dos seus esforços; o alcance da cabeça, o seu Ideal e a capacidade de o realizar.
Estendendo num mesmo plano as seis faces do cubo nos apresenta outra vez o símbolo da Cruz, como perfeita medida da extensão do homem, ou seja, das suas faculdades e poderes e das suas capacidades activas e realizadoras, indicadas pelas duas dimensões verticais, em união com a horizontal.
O homem na cruz vem a ser, por conseguinte, aquele que realiza em si mesmo e na sua existência cúbica perfeição, que, como temos dito, se identifica com o Magistério. É, pois, um símbolo iniciático antiquíssimo e da maior importância, em que muito poucos o entendem na sua verdadeira significação.
O Templo Maçónico
O estudo do hexágono e do cubo conduz-nos outra vez ao templo simbólico dos nossos trabalhos no seu duplo aspecto de representação do Universo e do homem.
Como o Universo aparece geralmente a nossa observação em forma esférica ou circular, podemos pensar que esta forma seria muito mais adaptada para representá-lo. Efectivamente, muitos Templos antigos são circulares ou se aproximam a tais ou melhor, como por exemplo, vários hipogeus ou templos subterrâneos da Índia, assim escavados para representar o ovo de Brahma, outro símbolo do mundo.
Também a cúpula hemisfério de muitas igrejas e catedrais é uma evidente alusão a abóbada celeste e patenteia que esta simbólica representação foi o motivo dominante em todas as construções deste género. Enquanto a forma de cruz das basílicas, tão pouco se distancia deste simbolismo, por representar a mesma – os quatro braços da Divindade Criadora, por meio dos quais o Universo se constrói.
No que se refere mais particularmente ao Templo Maçónico, cuja forma mais apropriada é a de um duplo cubo, representa uma quadratura do Universo, da mesma maneira que na pedra cúbica representa ao homem, exactamente como um planisfério simboliza perfeitamente o globo terrestre e a disposição respectiva das terras e dos mares.
Mais ainda, podemos dizer que o pavimento da Loja corresponde exactamente ao planisfério, enquanto indica a superfície da terra. Seguindo esta analogia se considerou dito pavimento como uma perfeita imagem geográfica do mundo conhecido pelos antigos, quer dizer, o mundo circum-mediterrâneo, pondo-se as duas colunas sobre o estreito de Gibraltar, exactamente onde teriam que estar as de Hércules. Grécia teria assim o lugar privilegiada da área (talvez o disputando com a Itália Meridional ou Magna Grécia) e a Síria, com os países que rodeiam ao Oriente.
Porém dita representação não é menos interessante e simbólica se tomarmos o planisfério inteiro, pondo as duas colunas no extremo ocidente, sobre as duas Américas e a área no Egipto ou na Síria, origem dos nossos mistérios. Enquanto ao Oriente, se acha compreendido entre Austrália, China, Japão e o Oceano Pacífico.
Analogamente, o tecto da Loja é uma representação da abóbada estrelada do Céu, como o demonstram os doze signos zodiacais representados nos dois lados Norte e Sul, sobre outras tantas colunas. Estas colunas, que unem a terra com o céu na Arquitectura Cósmica, são emblemáticas dos doze tipos zodiacais, por meio dos quais, no ser do homem se realiza esta união.
Assim, pois, enquanto o pavimento da Loja representa a superfície do globo terrestre e o seu tecto a da esfera côncava do céu, as suas paredes estão formadas pelos mesmos maçons. As simbólicas colunas que sustentam o Templo e que se apoiam, com os seus embasamentos, sobre a terra da vida material, enquanto os seus capitéis se levantam livres no céu, representam o titânico esforço do iniciado convertido em Obreiro da Inteligência Universal, para compreender e realizar os seus planos sobre a terra.
O Templo da Vida
O Templo Maçónico não é simplesmente uma imagem do Universo, senão também uma representação do Templo da Vida Individual, que cada um de nós, pelos seus esforços, levanta em si mesmo para a glória ou expressão do Supremo Princípio ou Grande Arquitecto.
Esta glória do Grande Arquitecto, que cada Maçom deve esforçar-se constantemente em encarnar, é outro significado da letra G, não menos importante que os sete sentidos de que temos falado ao interpretar o significado da cerimónia de recepção.
E conduz-nos muito próximo da interpretação que os maçons anglo-saxões dão a esta mesma letra, quer dizer God ou Deus.
Nós somos outras tantas manifestações da Vida Divina, que busca constantemente uma sempre mais perfeita expressão de si mesma na nossa consciência e personalidade, em tudo o que somos e fazemos. Por esta razão, toda a nossa vida e actividade é um esforço construtor que, uma vez bem dirigido, se resolve num conjunto harmónico que revela uma arquitectura particular, que bem pode chamar-se Templo, individualmente levantado a Glória do Divino Princípio que mora “nos céus” do nosso ser, e do que somos ao mesmo tempo construtores, sacerdotes e devotos.
Esta alegoria que considera ao ser humano e a sua vida e actividade como um Templo, é antiquíssima. Encontramos particulares referências sobre ela nos Evangelhos, cujo conjunto pode considerar-se como a mais explícita declaração de tudo o que se acha expressado, em forma mais obscura e de difícil interpretação, nos livros do Antigo Testamento, e nas Escritura de outras religiões, já que todas indistintamente tem um valor simbólico.
Jesus fala muitas vezes do seu corpo como de um Templo, e promete reconstruí-lo em três dias depois da sua destruição, São Paulo faz referência a esse mesmo Templo na sua primeira epistola aos Coríntios (3-16) nos termos seguintes: “Não sabeis que sois o Templo de Deus, e que o Espírito de Deus mora em vós? “.
Tal palavras mostram como este simbolismo do Templo, considerando como tal ao homem mesmo, devia ser então bastante conhecido e difundido, e é de crer que São Paulo falou dele a iniciados, melhor que aos profanos, como de coisas que eles podiam entender perfeitamente.
Reconhece pois o Companheiro esta gloriosa qualidade da sua vida individual que, qualquer que seja a sua aparência exterior, nunca pode chegar a ser indigna ou mesquinha, uma vez que a reconheça como directa expressão do Único Princípio do Universo Estrutura do Cosmo, como o é também, em diferentes graus, a vida de toda coisa e de todo ser.
Os cinco princípios do homem
O estudo que de nós mesmos devemos fazer no nosso grau de Companheiros conduz-nos a reconhecer em nós cinco princípios distintos que concorrem a formar a complexa Arquitectura do nosso ser.
Estes cinco princípios construtivos do homem podem muito bem simbolizar-se nas três partes constitutivas de toda coluna: base, fuste e capitel, e o pedestal e a arquitrave ou cornijamento que completam a arquitectura de um edifício.
Começando de baixo acima, o pedestal que se apoia sobre a terra da vida material, representa evidentemente o nosso corpo físico visível, a manifestação exterior ou cortical do nosso ser, por meio do qual nós nos consideramos como seres orgânicos, dotados de vida e de razão.
A base que descansa sobre aquela aparece como um simples duplo ou duplicado do corpo, feito de maneira que pode sustentar o fuste da coluna que constitui a expressão personal da nossa individualidade inteligente. A base corresponde, portanto, ao duplo do corpo ou “alma sensível”, chamado também corpo astral pelos teósofos e ocultistas e periespirito pelos espiritas.
Enquanto o corpo é o órgão da acção, a Alma sensível é o instrumento interior da sensação e da emoção que recebe e transforma em sensações as impressões exteriores e reflecte em emoção ou “movimento interior” todo impulso activo e evolutivo.
O fuste da Coluna constitui com razão a parte mais desenvolvida no edifício da nossa arquitectura individual por ser a que no estado evolutivo humano predomina pela sua importância e valor. Representa, pois a nossa Mente ou Inteligência, assento da individualidade e origem da personalidade, ou seja o princípio presente, no que vivemos a nossa vida interior, elaborando ou preparando no mesmo, os planos da nossa actividade ou construção externa.
O nosso “eu” é o oco central da Coluna, que tem que ser individualmente perfurado em toda a extensão dela, para que possa estabelecer aquela perfeita comunicação de cima abaixo e de baixo acima que caracteriza a evolução superior do homem, e faz do fuste da coluna a verdadeira Arvore da Vida do que nos fala simbolicamente o Genesis, e sobre o qual nos reservamos dizer algo mais noutro volume desta série.
Efectivamente, a Coluna Individual do iniciado deve ser oca, e neste se distingue das colunas profanas nas que predomina a inércia obscura e subconsciente da sua massa material. Por meio dos toques, pode o Maçom assegurar-se desta qualidade interior que produz uma ressonância correspondente, com a que se distingue ao iniciado do profano, incapaz de “ressoar” ou responder ao toque simbólico da Verdade.
Quanto melhor e mais desbloqueado seja o oco interior, melhor será em correspondência a qualidade do metal em que se transforma a pedra, e mais clara e harmónica a ressonância emitida.
Porque a verdadeira coluna do Companheiro é metálica, e precisamente de bronze (o metal que melhor conserva a sua pureza interior), e não de pedra, como a do Aprendiz.
Sobre toda coluna deve haver, ademais, um capitel, de uma qualquer das cinco ordens, devendo, naturalmente, o fuste da coluna estar em harmonia com o tipo de capitel que se acha destinado a suportar. O capitel corresponde, por consequência, ao princípio que coroa transcendendo e completando a nossa Inteligência ordinária manifestando-se nesta como a luz da Intuição.
Este Princípio, que corresponde ao Nous platónico e ao Daimon socrático, é a nossa Alma Espiritual, origem do Génio individual que o Companheiro deve esforçar-se em buscar na sua última viagem e que determina a beleza e perfeição do capitel da coluna e da ordem ou grau evolutivo ao que pertence.
Dito princípio é o “Cristos” ou “Crestos” dos iniciados gnósticos, do que nos fala São Paulo como algo que há de crescer e manifestar-se individualmente em nós, fazendo-nos (com o seu baptismo do Fogo e do Espírito Santo) cristãos no sentido iniciático da Palavra. Por meio do mesmo nos relacionarmos com a arquitrave, ou seja, o Espírito, ou Princípio Universal da Vida, ou Quinto e Supremo Princípio impessoal do homem, do qual sua Coluna individual há de ser uma sempre mais clara, perfeita e gloriosa expressão.
(Continua)
Publicado em FREEMASON.PT