FRANÇOIS HOLLANDE
Sua equipe: François Rebsamen (GODF), senador e prefeito (PS) de Dijon; Gérard Collomb (GODF), prefeito (PS) de Lyon; Jean Le Garrec (GODF), presidente da fraternal maçônica Ramadier dos eleitos iniciados de esquerda
Seus trunfos: de suas raízes em Correze, ele aprendeu a respeitar os irmãos e conhece bem seus valores republicanos e seculares. Ele amealhou um forte sucesso com uma proposta forte relacionada com o secularismo, tema que reside no coração dos maçons.
Suas desvantagens: certos maçons acham que lhe faltam fortes convicções.
MARINE LE PEN
Sua equipe: os advogados Gilbert Collard (GLNF) e Valéry Le Douguet (GODF)
Seus trunfos: ela tem convicções visceralmente seculares. Ela provoca menos rejeição dos maçons que seu pai, Jean Marie Le Pen, que prega a dissolução de todas as obediências maçônicas.
Suas desvantagens: se o GODF não exige mais a interdição do FN, ele se recusa sempre a convidar Marine Le Pen a debater no templo, e seu movimento é considerado não republicano e xenófobo. Seu discurso em favor do secularismo é percebido como islamofóbico.
NICOLAS SARKOZY
Sua equipe: Alain Bauer (GODF) presidente do Observatório Nacional da Delinquência e de respostas penais; Claude Guéant (próximo da GLNF), ministro do Interior
Seus trunfos: ele se beneficia da inteligência e da influência de Bauer para a redação de seus discursos e suas relações com as obediências.
Suas desvantagens: sua campanha republicana de 2007 seduziu as lojas, mas ele as chocou profundamente com suas tiradas pró-religiosas no início do mandato. Em 2008, ele aceitou um convite para vir debater na sede do GODF … e não fez nada.
JEAN LUC MÉLENCHON
Sua Equipe: ele mesmo, iniciado em 1985 em uma loja de Palaiseau (Essonne) antes de migrar para a loja parisiense Roger-Leray do GODF.
Seus trunfos: defensor virulento e eloquente do secularismo. Redigiu a prancha mais pertinente contra os discursos de Nicolas Sarkozy em favor das religiões.
Suas desvantagens: ele se recusa a evocar sua condição de maçom desde que cogitou de concorrer à eleição presidencial. Seu eleitorado (PCF e extrema esquerda) é hostil à maçonaria, percebida por eles como uma estrutura de colaboração de classe.
ÉVA JOLY
Sua Equipe: Patrick Farbiaz (ex-GODF), assistente de Noël Mamère e conselheiro de Cécile Duflot; Jan-Vincent Placé (ex-GODF), senador e conselheiro regional (EELV) d’Ile de France.
Seus trunfos: imagem de juiz anticorrupção agrada os maçons, sensíveis ao tema da República irrepreensível.
Suas desvantagens: os irmãos conhecem muito mal a ecologia política. E a candidata chocou ao declarar: “Os magistrados deviam revelar sua condição de maçom”. Jean-Vincent Placé não gostou disso.
FRANÇOIS BAYROU
Sua Equipe: Alain Lamber (GLNF) presidente do Conselho Geral de L’Orne e ex-ministro.
Seus trunfos: embora muito religioso, ele é, mesmo assim, secularista e se vê como portador de valores de uma República irrepreensível. Ele deveria se beneficiar do apoio de maçons radicais desde que Jean-Louis Borloo se retirou da disputa.
Suas desvantagens: todos os maçons não lhe perdoam ter proposto em 1993 uma revisão da Lei Falloux, que teria permitido às escolas particulares religiosas receber mais subvenções públicas.
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GODF – GRAND ORIENT DE FRANCE
GLNF – GRANDE LOGE NATIONALE FRANÇAISE