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Mestres do simbolismo ou “mestres simbólicos”?

Publicado em FREEMASON.PT

Por Ivan A. Pinheiro

simbolismo, mestre

Se a Maçonaria Moderna [1], também chamada Maçonaria Especulativa, não é a herdeira directa, guarda legados da que lhe antecedeu, a Maçonaria Operativa (identificada com as Guildas e as Corporações de Ofício); e para alguns haveria ainda, entre ambas, uma etapa de transição, quando os elementos da mais antiga pouco a pouco ganharam novos significados, sobretudo devido à presença crescente dos Aceitos, maçons que … não eram maçons, isto é, pedreiros de ofício. Contudo, há uma presença comum e central em todos os momentos da Ordem: a do Mestre, tema ora em foco neste texto. E ainda que as suas atribuições básicas possam ter sofrido alterações consideradas ajustes em resposta à sucessão dos tempos, do Mestre, em qualquer tempo e contexto não se espera outra coisa que não seja o activo exercício do magistério: instruir, esclarecer, orientar e conduzir os que estão sob a sua guarda ou que o demandam.

E se o Mestre é o tema, a motivação para este breve texto é a percepção, ora compartilhada para a reflexão dos leitores, de que na Maçonaria Especulativa contemporânea o simbolismo foi levado ao extremo, pois na maioria dos casos a actuação dos Mestres não passa de uma pálida sombra da realidade encontrada no passado, o que dá azo à dúvida se a titulação não passa de mera honraria regimental e burocrática conferida passados os interstícios, e por isso não mais que um símbolo cujo significado corre risco de se perder na memória mesmo daqueles que lograram da convivência com verdadeiros Mestres.

Em síntese muito resumida, a decadência do modo de produção feudal, assentado na servidão, em paralelo ao crescimento e ao surgimento de novos burgos (espaço onde ocorriam as feiras [2]), oportunizou a emergência de novas actividades produtivas (precursoras do capitalismo manufactureiro) que vieram a se organizar, por variadas razões, em guildas e posteriormente corporações: a dos carpinteiros, a dos ferreiros, a dos têxteis, a dos pedreiros, a dos sapateiros, entre outras artes de ofício. E no que concerne às razões, uma é de particular interesse ao tema ora considerado: assegurar o domínio, o sigilo, o aperfeiçoamento e o controle das técnicas de produção e das condições de comercialização (preços, contratos, reservas de mercado, direitos, etc.), em suma, a qualidade geral dos serviços e produtos disponibilizados que, não raramente, era vinculada ao nome e à tradição da família, incorporando, pois, à matéria, uma nova dimensão. E a quem cabia a coordenação de todas estas actividades? Ao Mestre da oficina! A este, que por delegação compartilhava algumas actividades com os demais Companheiros de ofício, cabia ainda admitir, supervisionar o treinamento e reconhecer, ao fim de anos, a obra prima dos Aprendizes – não porque excelente, mas porque a primeira e completa. Como se percebe, não eram de somenos importância as atribuições do Mestre, justo o contrário: ele era o centro em torno do qual gravitavam todas as actividades e sobre o qual pesavam grandes responsabilidades. Esta realidade pode ser constatada não apenas nos livros de História, mas também na literatura, a exemplo de em As Sementes da Razão (ABRAHÃO, 2012), O Físico (GORDON, 1991) e A Catedral do Mar [3], o primeiro já com representação teatral [4], o segundo adaptado para o cinema e o último para rede streaming. Assim, era de se esperar que Maçonaria Especulativa, ao emular (parcialmente) o cenário da Corporação dos Pedreiros (Maçonaria Operativa), destinasse aos Mestres atribuições e responsabilidades análogas, de igual nível de relevância, ainda que simbólicas, mas que os símbolos não guardassem distanciamento do significado.

A participação crescente dos Aceitos vis-à-vis aos Maçons de Ofício trouxe novos desafios aos Mestres. Se desde a fase Operativa já era larga a utilização de símbolos para a pregação e a difusão tanto do conhecimento oculto (FULCANELLI, 1964) quanto do Cristianismo, a fase Especulativa, velada por alegorias e ilustrada por símbolos, trará novas exigências para aqueles à frente das Modernas oficinas. E se até então as igrejas, sobretudo as basílicas e as catedrais góticas (“Livros de Pedra”), eram por excelência o espaço do simbolismo, a expansão dos burgos oportunizou o surgimento de novos e variados espaços de reunião (a exemplo das tavernas), o que elevou o nível de abstracção e implicou em habilidades e competências mais completas, talvez mesmo complexas.

A construção de cada catedral (que demandava anos, décadas) oportunizava:

  1. o encontro dos monges construtores com os pedreiros e artífices pagãos, assim como com os demais gentios – familiares;
  2. de modo que os canteiros de obras não constituíam apenas espaços de aprendizagem técnica e organização do processo de trabalho, mas também para a pregação e o estudo das Escrituras, actividades que, por serem extensivas às famílias contribuíram para a difusão do Cristianismo. Sem esquecer ainda que as paróquias eram centros de mediação familiar, debates políticos e outras actividades; finalmente,
  3. a rica decoração das catedrais não possuía outro intento que não o encantamento para a facilitação da difusão do Cristianismo pari passu à louvação ao divino, daí o esplendor do encontro com as luzes.

Por oportuno, vale lembrar que desde a Antiguidade o uso de imagens organizadas no ambiente tem sido recurso amplamente utilizado para a memorização – a propósito, parte integrante de uma das virtudes cardeais (YATES, 2007). Assim, criar narrativas (reais ou fictícias) ilustradas e em determinados ambientes (a exemplo de igrejas) têm sido uma técnica recorrente para difundir e consolidar, entre outras, a prática das virtudes (sobretudo em contraposição aos vícios) como métrica de conduta e valor para o cristão. Daí que, com o tempo, a rotina nos canteiros estava organizada em três grandes momentos: 1) oração de abertura com agradecimento à vida, pedidos de protecção (contra acidentes, etc.) para mais um bom dia de trabalho (e negócios); 2) comentários e causos sobre a lenda do ofício (o que conferia identidade ao grupo e exercia forte efeito motivador e aglutinador); e, 3) o trabalho propriamente dito, por vezes também encerrado com preces em agradecimento. Periodicamente eram realizados festejos, celebrações e oferendas, ora em obediência às alternâncias do calendário natural (ditado pelas estações do ano), mas também ao da igreja, até porque ambos estavam indissociavelmente ligados.

O encontro do Cristianismo com a Maçonaria Operativa é, pois, evento de longa data; natural, portanto, que no ambiente da Maçonaria Especulativa, sobretudo a cristã, estejam presentes elementos de ambas as tradições: o Livro da Lei, as ferramentas do pedreiro, utensílios decorativos, lendas, ritualísticas, etc. Tudo, é claro, pouco a pouco submetido às ressignificações; assim, se na fase operativa eram facilmente distinguidas as actividades e realizações objectivas e concretas, na fase subsequente tudo então é predominantemente simbólico (a começar pelos ambientes) e ordenado à formação do homem moral (virtuoso), condição sine qua non à sua salvação.

Neste cenário aumentaram sobremodo as exigências e responsabilidades recaídas sobre os Mestres. Adoum (2013), não só pelo título que atribui a um dos capítulos da sua obra, mas também quando enumera as suas obrigações, não deixa margem a dúvidas quanto as expectativas em relação ao Mestre especulativo: “A Exaltação ao Magistério” (p. 30) e “[…] trabalhar pelo bem da ordem e magistério efectivo da arte” (p. 36). Nos mesmos termos se manifesta Wilmshurst (1980, p. 45): “O nome Hiram Abiff significa em hebraico “o professor (guru ou iluminado) do Pai”: um facto que pode ajudá-lo ainda mais a reconhecer o propósito oculto do ensino” [5].

Tais citações deixam a perceber o novo papel dos Mestres, sim, porque agora não há, como de regra havia, apenas um Mestre nas oficinais operativas, mas vários Mestres nas Lojas especulativas. As tarefas que, grosso modo, eram de natureza técnica-gerencial-comercial, todas de elevada objectividade e concretude, são então enriquecidas com exigências de outra ordem: primeiro, a decodificação e interpretação simbólica das tradições recebidas; em segundo, a actualização e aplicação dos símbolos ao quotidiano, estabelecendo, assim, uma efectiva postura existencial. Destarte, do Mestre não mais se espera a docência das Artes de Ofício, mas as das Artes Liberais (o trivium e quadrivium), bem como a difusão das virtudes enquanto ser referência moral, enfim, que ilumine os caminhos tal como uma estrela guia em norte recto.

Na Maçonaria em geral, mas sobretudo no Rito Escocês Rectificado, avulta a figura de outro Mestre: Jesus Cristo, cujos ensinamentos e passos, a serem seguidos, estão devidamente registrados (o que elimina a necessidade de maior detalhamento), sobretudo, mas não exclusivamente, nos Evangelhos. Assim, também por esse motivo o Mestre rectificado é um símbolo, bem como o transmissor e esclarecedor, pela via dos pronunciamentos e exemplos, das lições deixadas pelo Mestre.

Para aqueles que entendem que a origem da Maçonaria se perde na noite dos tempos, é possível ainda encontrar a relevância do Mestre nas antigas Escolas (por vezes referidas como Ordens) Iniciáticas. Conforme esclarece Guénon (1946, p. 45), “[…] a iniciação propriamente dita consiste essencialmente na transmissão de uma influência espiritual, transmissão que apenas se pode efectuar por meio de uma organização tradicional regular […]”. Teria tido início, assim, em alguma Ordem e desde a Antiguidade (egípcia, grega, oriental), uma cadeia de transmissão da influência originalmente recebida pela via vertical (em carácter de revelação) e que posteriormente foi repassada (horizontalmente, de um a um) até ser recepcionada pela Maçonaria. É também Guénon quem esclarece: a transmissão actua como uma iluminação sobre o ser para que este desenvolva o trabalho interior “[…] com a participação de ajudas ou de suportes exteriores […] de degrau em degrau, através dos diferentes graus da hierarquia iniciática, para lhe conduzir à meta final da liberação ou da identidade suprema.” (op. cit., p. 26) Portanto, também no estudo das antigas ordens iniciáticas se identifica de modo absolutamente clara a responsabilidade destinada aos Mestres: não só iniciar (em todos os graus), mas também transmitir aos iniciados os ensinamentos da Ordem, isto é, os seus Mistérios, aqueles conhecimentos que só aos iniciados era dado saber, daí porque aos olhos dos estranhos à Ordem são considerados ocultos, efectivos segredos. E o mystes (o iniciado) é “aquele que vê as coisas disfarçadas” (WRIGHT, 2004), ou seja: decodifica o significado dos símbolos, deles se apropriando para o quotidiano.

E mais uma vez a literatura proporciona exemplos significativos porque bem revelam a essência da natureza humana, daí a sua contemporaneidade ainda que

ambientada na Antiguidade, como é o caso do romance histórico e mitológico de Somoza (2001):

Na Academia [Escola fundada por Platão em 387 a.C.] educamos os adolescentes para que amem a sabedoria sobre todas as coisas e rechacem os prazeres perigosos que só trazem um benefício imediato e fugaz. Trámaco conhecia a virtude, sabia que é infinitamente mais útil e proveitosa que o vício […] Como pôde ignorá-la na prática? […] A ignorância é a origem de todos os males. (op. cit., p. 59-60).

Ambientado na Grécia Antiga, o texto de Somoza remete-nos à arena do embate entre os sofistas e os filósofos, estes, os efectivos Mestres, pois enquanto os primeiros se valiam da retórica persuasiva para vender ilusões, falsidades e obter ganhos materiais, os Mestres (amantes do saber) se ocupavam da busca da verdade, das ideias (beleza, justiça, belo, bom, etc.) na sua forma pura, transcendente. O texto, ao lado de outros (PLATÃO [6]; 1979, 2000, 2013) traz importantes ensinamentos aplicáveis ao mundo contemporâneo, aonde o marketing político e as “fake news” ocupam o lugar dos sofistas.

Por evidente que ao Mestre não seriam destinadas tantas atribuições e responsabilidades sem a prévia preparação física, mental e espiritual que, na Escola Iniciática de Pitágoras [7] (em Krotona, Itália) estava organizada em quatro graus:

  • O iniciado permanecia três anos no Grau I [Preparação],
  • cinco anos no Grau II [Purificação] e
  • sete anos, ou mais, no Grau III [Perfeição].
  • Ao Grau IV poucos tinham acesso e aqueles que o conseguissem eram investidos do privilégio de presidirem as “iniciações”, daí serem denominados de Hierofantes, que significa “o Revelador do Sagrado” (CONTE, 2010, p. 67).

Ao que se pode acrescentar Somoza (id., ibid.): “De que forma a virtude é ensinada na Academia? […] Através da música e do gozo do exercício físico”. No que tange à música, cabe observar que o propósito não guarda relação com os dias de hoje, praticamente restrito ao entretenimento, mas antes ao enlevo da harmonia que favorece o encontro com o mundo das ideias. Já a expressão Mens sana in corpore sano é um velho aforismo, daí que a formação dos filósofos (Mestres) tinha início com o preparo e o zelo do físico (PLATÃO, 2000), prática usual desde, pelo menos, a escola em Krotona:

Pitágoras, na sua chegada, foi aclamado pela multidão e discursou por longo tempo, anunciando a criação da sua “Irmandade”, cujos objectivos foram assim definidos:

  1. aperfeiçoamento físico, por meio de práticas esportivas, regras de higiene e alimentação;
  2. prática do bem, da ética, da moral e da virtude;
  3. busca constante da Verdade mediante o conhecimento e a espiritualidade;
  4. tolerância para com todas as religiões e crenças;
  5. prática da caridade para com os desafortunados, pobres, órfãos, viúvas e insanos;
  6. formação de Mestres e Líderes, por meio dos quais os conhecimentos práticos e esotéricos pudessem chegar a toda a população;
  7. formação de um círculo interno, esotérico, iniciático e secreto, ao qual os candidatos só teriam acesso mediante convite e após juramento solene de “silêncio, segredo e obediência”. (CONTE, cit., p. 62)

Um estudo mais aprofundado, que foge ao escopo deste texto, deixará à evidência as similitudes existentes tanto na organização dos graus quanto nas cerimónias iniciáticas, quer no Egipto Antigo (GUILMOT, 1987), na Escola Pitagórica ou na Grécia Antiga (WRIGHT, 2004), passando pela fase Operativa até a Maçonaria Especulativa e contemporânea.

E já encaminhando para as considerações finais, quer se olhe para os tempos e a influência da Maçonaria Operativa, ou se desloque o olhar para veio do Cristianismo, ou mesmo se retroceda à Antiguidade das Escolas Iniciáticas, a figura do Mestre sempre ocupou o lugar central, a ponto de se poder afirmar, sem margem a erro, que “sem ele, nada feito”, o sistema não subsiste. Assim, não há como conceber a Maçonaria contemporânea sem o papel actuante do Mestre que, ao omitir-se das suas responsabilidades (e lembre-se: provenientes de compromisso assumido sob juramento) anula todo e qualquer propósito da Maçonaria para além de uma mera organização (clube) social, independentemente das suas actividades beneficentes pois, para dar contas destas há outras organizações.

E é também importante frisar que os compromissos e as responsabilidades não se restringem ao Venerável Mestre e à sua equipe mais directa, os Vigilantes. Em se tratando da orientação  do acompanhamento de um público adulto, a abordagem deve combinar elementos da pedagogia clássica à andragogia, o que implica no atendimento personalizado, pois ao contrário da pedagogia tradicional, voltada para as crianças e jovens, o iniciado chega a Ordem com elevada dose de curiosidade, espírito inquiridor e já com grande e diversificada carga de conhecimentos e pré-conceitos, daí que, antes de ser depositário de novas informações (a exemplo das interpretações simbólicas, lendas e alegorias, etc.), deve ser esclarecido e convencido, tarefa impossível de ser realizada apenas pelas Luzes, sendo então, compromisso inalienável de todo o Quadro de Mestres das Lojas. Entre estes, um ganha especial relevo: o proponente, também identificado como padrinho, pois este, antes mesmo que os demais, deve assumir a responsabilidade pela condução permanente dos seus indicados tal como efectivo preceptor ao longo de toda a sua trajectória na Ordem.

Por fim, considerando que entre os motivos que têm levado à evasão na Maçonaria se alinham a falta de compreensão dos objectivos da Ordem, bem como a frustração de expectativas, à primeira vista parece que os Mestres de hoje incorporaram a condição de meros símbolos, daí descompromissados e cada vez mais distantes do significado histórico original, qualquer que seja a fonte pesquisada, reservado aos Mestres.

Ivan A. Pinheiro, MM dos Quadros da ARLS Mário Juarez de Oliveira, 4.547, GOB-RS; e, da LEP Universum 147, GLMERS. O autor, ao se manifestar, não expressa o ponto de vista das Lojas, Obediências e Potências, mas tão somente exerce a sua liberdade de pensamento e expressão. E-mail: ivan.pinheiro@ufrgs.br.

Notas

[1] Cujo marco é o ano de 1717 (data da fundação da Grande Loja da Inglaterra) embora vários historiadores apontem para a existência de características anteriores ao marco.

[2] Cabe lembrar que ao lado da servidão adscrita crescia a servidão alodial.

[3] Fonte: https://www.saraiva.com.br/a-catedral-do-mar-10503272/p. Acesso: 12.09.20.

[4] Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zqAfWhoN9R4&feature=youtu.be. Acesso: 12.09.20.

[5] The name Hiram Abiff signifies in Hebrew “the teacher (guru, or enlightened one) from the Father”: a fact which may help you still further to recognize the concealed purpose of the teaching.

[6] 428/7 – 348/7 a.C.

[7] 570 – 495 a.C.

Referências bibliográficas

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  • YATES, Frances A. A Arte da Memória. São Paulo, Campinas: UNICAMP, 2007.