Tradução J. Filardo

Por Jean-Moïse Braitberg

Vista do templo do Grande Oriente de França, no Oriente de Corneloup

Pedra angular da cosmogonia maçônica, o Oriente simboliza a origem de toda sabedoria e luz. Ele “dirige” o olhar do maçom para o templo, localiza-o no espaço e o acolhe além da morte. Mas, para além do simbólico, é também um espaço geográfico, literário e cultural que esconde uma proximidade espiritual com a Maçonaria através das suas ricas e fascinantes tradições iniciáticas.

No início de sua iniciação, quando é levado a refletir sobre sua escolha no gabinete de reflexão, o candidato tem diante de si a imagem de um galo, anunciando o dia no céu ainda escuro do amanhecer, representando o despertar do espírito, o novo nascimento daquele que cruzará o limiar simbólico que separa a sombra da luz,  a ignorância do conhecimento, o profano do iniciado. Foi em 1773 que a Grande Loja da França criada em 1738 tornou-se oficialmente o Grande Oriente da França.

Por que essa mudança quando o termo Grande Loja era perfeitamente apropriado para a designação de uma estrutura que assegurasse a representação de todas as lojas agrupadas por uma disciplina e status comuns?

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O Oriente Eterno