Tradução J. Filardo
Um grau transitório, considerado por muitos como “passageiro”, o grau de Companheiro é aquele em que dificilmente permanecemos por muito tempo. No entanto, examinando mais de perto, o Companheiro é, na escala da progressão maçônica, aquele que testemunha tanto tudo o que a Arte Real deve ao patrimônio dos construtores, quanto, em nível simbólico, o desejo ardente de progredir em direção à luz.
O templo simbólico é feito de pedras bem cortadas, mas também de tijolos… e muita argamassa. Isso é evidenciado pela sobreposição de rituais, símbolos e palavras que, ao longo do tempo, têm carregado, e às vezes sobrecarregado a passagem para o segundo grau.
Mesmo que isso signifique fazê-lo perder sua especificidade, considerando-o apenas como um estágio obrigatório que deve ser rapidamente deixado para alcançar o Santo Graal do mestrado. No entanto, o segundo grau marca na jornada maçônica uma etapa fundamental que o irmão ou irmã nunca mais encontrará em sua progressão. Admitido na coluna do sul após o grau de Aprendiz, ele ou ela foi confirmado em sua capacidade de receber plenamente a luz que só podia contemplar à distância. Esta passagem, que o torna apto a sentar-se entre os que têm a palavra, dá ao novo Companheiro todas as ferramentas simbólicas necessárias para a construção do edifício.
E nada faltaria se, com a ajuda de uma imaginação fértil, a incrível capacidade dos maçons de inventarem para si belas lendas não tivesse diminuído a herança simbólica das antigas obrigações transmitidas pelos maçons operativos, para amalgamar com ela várias tradições “espiritualistas”, sem dúvida consideradas mais nobres.
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O Grau de Companheiro – Legado dos Construtores
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