Tradução J. Filardo
Por Armand Pouille
O grau de Companheiro, perdendo apenas para o de Aprendiz, consagra viagens simbólicas, durante as quais o Companheiro, como um bom construtor, é introduzido à prática das ferramentas. Tendo se tornado um geômetra perfeito, ele é então capaz de construir seu Templo interior.
A arte do traço
Dentro das Guildas ou Lojas, procurar a origem dos Companheiros inevitavelmente nos mergulha no Livro de Ofícios de Etienne Boileau no século XIII, onde se diz que os ofícios dos “trabalhadores” eram compostos por apenas dois níveis: Aprendizes e Companheiros ou Aprendizes e Mestres. É mais do que provável, além disso, que durante toda a Idade Média houvesse apenas esses dois graus. O Mestre era um Companheiro que tinha responsabilidade moral e técnica pelos Aprendizes e pela Loja.
O Aprendiz ou aspirante tinha que praticar seu ofício ao lado dos Companheiros por três anos para aperfeiçoar seu Aprendizado, a fim de realizar suas tarefas e poder reivindicar fazer sua obra-prima, com vistas a se tornar um Mestre. De acordo com uma tradição de guilda, atestada por Agricol Perdiguier (figura emblemática das guildas modernas), o Companheiro é aquele que sabe usar o compasso e que ultrapassou o estágio do esquadro e adquiriu o domínio do gesto. Ele conhece a arte do traçado.
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O Companheiro
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