Ivan A. Pinheiro[1]
Introdução Problematizada
Concluídas as preleções básicas e introdutórias (Pinheiro, 2024a, b, c, d), é chegada a hora de adentrar mais a fundo no substrato que dá forma e conteúdo ao RER; antes, todavia, convém firmar alguns apontamentos – praticamente um manifesto – sobre o estado da arte, tornado público[2], do estudo do RER no Brasil[3].
Preliminarmente um esclarecimento já há muito em suspenso e ora oportuno: um Rito (por ora sem aprofundar nos detalhes acerca da sua estrutura e funcionamento), de regra, mas não necessariamente, é parte de um conjunto mais amplo, no caso denominado de Regime. Esse, por sua vez, sobretudo se distingue pela sua característica sistêmica, o que, abstraindo outros aspectos, significa que cada parte, além da sua função própria, que a identifica (por exemplo, cada Grau na trajetória maçônica), também desempenha uma função no contexto do sistema como um todo, e que é de tal relevância que a sua ausência ou limitação pode mesmo comprometer o funcionamento ou, como ora se apresenta, o entendimento do todo, do conjunto, do propósito último. Parece claro que a questão se coloca em perspectiva, o que equivale a dizer: do alcance da visão do observador, do seu conhecimento e compreensão. Assim, uma sessão também pode ser vista em perspectiva sistêmica: cada etapa, fala, gesto, elemento da decoração, etc., tem um papel próprio, mas que quando reunidos constituem um novo sentido só dado a ser apreendido pelo olhar do observador preparado, daí a relevância ímpar dos Mestres na condução dos Aprendizes, atividade irrenunciável, sobretudo pela omissão.
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