Por Ivan A. Pinheiro
INTRODUÇÃO
Por oportuno, uma breve pausa na sequência natural desta série que após apresentar o surgimento dos primeiros seres – os espíritos e o homem, este um espírito revestido de matéria aparente – no contexto da teogonia de M. de Pasqually (Pinheiro, 2024), deveria, agora, apresentar as características deste último, bem como relacioná-las com a cerimônia (o drama) da Recepção (ao Grau de Aprendiz), correspondente à primeira etapa da sua Iniciação que, no âmbito do RER, só será concluída com a Recepção ao Grau IV – o de Mestre Escocês de Santo André (MESA)[2] -, fechando o ciclo da Maçonaria Simbólica, também referida como Ordem Externa, antecedente obrigatória ao ingresso na Ordem Interna, os Graus de Cavalaria – Escudeiro Noviço (EN) e Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa (CBCS).
Tal configuração, estranha à maioria dos Ritos, oportuniza a emergência de inúmeros problemas de ordem administrativa, política, mas também de condução doutrinária, cuja origem pode ser encontrada nos estatutos do RER firmados já há quase 3 (três) séculos, o que de pronto traz à tona a questão do anacronismo e as sempre presentes tensões entre a tradição e, senão a renovação, a adequação à contemporaneidade, talvez mesmo às idiossincrasias mais locais e pontuais.
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RER – Cadernos de Estudos: VII
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