Por Felipe Côrte Real de Camargo e
Guillermo de los Reyes
Maçonaria e gênero são dois tópicos que não são material cotidiano para notícias, mas muitas vezes, quando aparecem, fazem as manchetes. Normalmente, ambos os assuntos estão envoltos em equívocos. Embora não sejam originalmente complementares, Maçonaria e gênero começaram a aparecer juntos com frequência nas notícias e discussões maçônicas após 2018.[1] Esse aumento foi derivado principalmente do fato de que a Grande Loja Unida da Inglaterra (UGLE), naquele ano, emitiu um decreto estabelecendo que uma mulher transgênero não deveria ser encorajada a deixar suas lojas maçônicas exclusivas para homens às quais ingressou. O decreto também obrigou as lojas sob sua jurisdição a aceitar pedidos de homens transgêneros.[2] Do outro lado do Canal, o Grande Oriente da França, oito anos antes, votou a favor de permitir que uma mulher transgênero, Olivia Chaumont, ainda fosse membro de sua organização após a transição de homem para mulher.[3] A decisão foi baseada no princípio de que um maçom do sexo masculino que, após a iniciação, faz a transição para mulher não deixa de ser maçom. Este é precisamente o mesmo princípio da “Política de Redesignação de Gênero” da Grande Loja Unida.
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A Encruzilhada de Gênero e Maçonaria: Uma Introdução
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