Tradução J. Filardo

Por Danny Kaplan

Apesar de um crescente reconhecimento de que a amizade interpessoal informa formas mais amplas de solidariedade, há pouca análise sistemática sobre como os membros da comunidade estendem a lógica da amizade e da intimidade ao contexto organizacional e social mais amplo. As práticas organizacionais maçônicas fornecem um modelo útil para esta investigação. Com base em um estudo etnográfico da Maçonaria israelense contemporânea, examino as interseções da intimidade interpessoal, pública e coletiva nas atividades rituais dos membros e na vida cotidiana. A justaposição de sociabilidade mundana e rituais sagrados maçônicos serve para redimensionar a distância entre amizade interpessoal e solidariedade comunitária. À medida que os membros assumem os papéis de cidadão, burocrata, padre e presidente concomitantemente, eles desmoronam parcialmente as distinções entre laços pessoais e coletivos, entre o familiar e o reverenciado. Essas interseções de intimidade são oferecidas como uma estratégia de pesquisa programática para estudar como os padrões institucionalizados de sociabilidade informam os vínculos cívicos e nacionais.

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A arquitetura da intimidade coletiva: Amizades maçônicas como modelo para vínculos coletivos