Lucas V. Dutra
Ivan A. Pinheiro

A Inteligência Artificial (IA), ao lado das chamadas Questões Ambientais, provavelmente, é um dos temas que mais têm merecido a atenção – de estudiosos em geral, de cientistas em particular, de tomadores de decisões corporativas, de formuladores de políticas públicas, dos think tanks e tantos outros -, já integra as principais agendas da sociedade, está nas rodas de conversas entre amigos e até mesmo no seio familiar. Até mesmo a Sua Santidade, o Papa Francisco, sobre ela emitiu a Nota “Antiqua et nova” (2025) para a orientação do Dicastério para a Doutrina da Fé e do Dicastério para a Cultura e a Educação.
Assim, de um modo ou de outro e em algum momento, não haveria como a Maçonaria[1] deixar de atentar para o que se passa no seu entorno. E curiosamente, talvez para surpresa de muitos, os 2 (dois) temas estão mais interligados do que à primeira vista possa parecer: devido à quantidade (colossal) de energia, mais do que necessária, indispensável à manutenção e ao processamento das “fazendas de dados” (big data centers) a partir das quais as IAs operam, as condições e o ritmo do desenvolvimento e da expansão destas, em alguma medida, devem ser submetidas às diretrizes e às estratégias delineadas (ou em estudo) para o equacionamento das Questões Ambientais. Não é por acaso que as Big Techs (proprietárias das IAs mais difundidas e comercializadas), pressionadas nos países-sedes onde estão localizadas a suas matrizes, têm buscado instalar as suas “fazendas” nos países aonde e ainda pelas incipientes e frágeis iniciativas cidadãs (talvez por desconhecimento) e/ou pela omissão dos representantes-legisladores, a regulamentação é inexistente ou facilmente alterável à luz dos interesses mais imediatos ainda que a custo de eventuais e futuros sacrifícios.
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A inteligência artificial e a literatura como instrumentos de trabalho do maçom contemporâneo – Parte V
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