por Pierre-Yves Beaurepaire

Para uma sociedade que cultiva o segredo, a Maçonaria está muito presente na mídia contemporânea. Por razões boas e nem por razões tão boas…

A maçonaria deve fundamentalmente essa exposição na mídia a uma má interpretação de três séculos atrás, constantemente atualizada pelos discursos de perseguição que a tornam uma sociedade secreta, a matriz de todas as conspirações, desde as revoluções do final do século XVIII com Washington, Lafayette e os jacobinos europeus, até o colapso do Império Soviético;  desde a conspiração de filósofos radicais, protestantes e maçons até a conspiração judaicomaçônica[2].

Mesmo quando pensamos nela como um adereço a fantasias históricas, as teorias da conspiração têm muitos ressurgimentos com a revelação das chamadas “redes maçônicas” que decidiriam o destino do mundo em total opacidade. Esses discursos de divulgação – cuja fronteira às vezes é porosa com o gênero dos discursos de perseguição, porque ambos frequentemente fazem dos maçons e suas obediências os culpados presumidos assim que escapam do olhar inquisitivo do leigo – alimentam tanto os tradicionais “dossiês” da imprensa semanal, que a L’Express,  Le Nouvel Observateur ou Le Point são publicados periodicamente, assim como trabalhos de jornalistas que se especializaram em um tema tão rico.

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Maçonaria e a mídia ou como se comunicar sem ser superexposto na mídia