Por Fernando Souza [1]

Este artigo[2] apresenta um estudo da arte maçônica no período especulativo da instituição, tendo como principais objetos de análise os frontispícios das Constituições de Anderson (1723) e do Ahiman Rezon (1764). A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica, com o objetivo de explicitar os principais elementos presentes nas ilustrações, fazendo uma exposição sobre a presença de elementos mitológicos, filosóficos e religiosos das civilizações grega, romana e hebraica, bem como personagens importantes da Maçonaria e os elementos do simbolismo maçônico, bem como seus significados e implicações.
Introdução
A Maçonaria tem um sistema rico em diversidade de significados filosóficos e simbólicos. Toda essa riqueza está disposta em suas cerimônias rituais que apontam para a necessidade de compreender o uso constante dos símbolos, sendo seu uso uma forma de transmissão de conhecimento. (MACNULTY, 2007)
Sua história é dividida em três períodos, sendo o primeiro a “Maçonaria primitiva”, dotada de controvérsias quanto à data de sua origem e posterior desenvolvimento. O segundo período é o da “Maçonaria operativa”, que tem seu apogeu no período medieval e dura até o final do século XVII. O terceiro e atual período da instituição é o chamado “Maçonaria especulativa”, também chamada de “moderna”. É assim chamado porque é o momento em que homens que não estavam ligados ao ofício de pedreiro são aceitos nas reuniões. Tais movimentos culminam naturalmente em uma mudança na perspectiva e no desempenho da Maçonaria.
Dessa forma, aos poucos, as ferramentas utilizadas nas obras começam a se ressignificar e dar lugar ao simbolismo e à filosofia. Essas mudanças gradualmente se espalharam por todo o arcabouço simbólico da Maçonaria e começaram a se expressar por meio de diversas manifestações artísticas, especialmente na música, no uso de gravuras e pinturas, que era o principal método pedagógico na formação dos maçons dentro do período moderno da Maçonaria.
Como consequência do desenvolvimento dos vários sistemas intelectuais maçônicos, tudo o que era de conhecimento comum aos maçons medievais torna-se um símbolo, sendo posteriormente gravado nos aventais, rituais e locais de reunião dos maçons. A esse respeito, Macnulty (2007) aponta que “a Maçonaria especulativa atual deriva a maior parte de seus símbolos da arte operativa” (MACNULTY, 2007, p. 61).
O período operativo da Maçonaria deixou um legado importante para a modernidade maçônica, e os vários rituais são um importante tesouro dessa tradição. Como afirma Sousa (2017), “o ritual maçônico visa sensibilizar o ‘eu interior’ do homem para os ensinamentos simbólicos do grau e rito praticados por sua loja” (SOUSA, 2017, p. 58).
1. Análise do frontispício das Constituições de Anderson (1723)
Os rituais fazem parte da extensa e controversa literatura maçônica, na qual uma parte importante da doutrina maçônica é organizada. A outra parte que completa todo o escopo doutrinário da Maçonaria está disponível em seus escritos normativos, que servem de base legitimadora da instituição, apontando seus principais pilares, normas e regras.
Dentro deste grupo de escritos estão as várias constituições maçônicas, a mais conhecida das quais é ‘As Constituições de 1723’, a primeira publicação da recém-criada ‘Primeira Grande Loja da Inglaterra’, que foi estabelecida entre 1717 e 1721,[3] cujos princípios do Iluminismo fornecem os fundamentos filosóficos da Maçonaria moderna. É um documento que substituiu os preceitos tradicionais que regulavam a Maçonaria operativa e, portanto, passou a ser considerado o principal documento e a base legal da Maçonaria especulativa. Foi escrito pelo maçom James Anderson, Grande Oficial da Loja de Londres em Westminster, razão pela qual também é conhecido como “Constituição Anderson”.
Entre o conteúdo em A Constituição de Anderson (1723), o frontispício[4] gravado por John Pine[5] (1690–1756), um importante gravador londrino, é impressionante. Em seu relacionamento com a Maçonaria, ele também produziu os primeiros diretórios de lojas maçônicas detalhando os nomes, sinais, lugares e datas das reuniões da loja. Cherry (2016) aponta a importância desse elemento no trabalho:
Foi um passo significativo para uma organização embrionária impor sua metodologia ao fenômeno cada vez mais popular da Maçonaria. A importância que a Grande Loja atribuiu à publicação de suas constituições é evidenciada pela inclusão de um frontispício gravado que elevou o preço e o status do livro. Também incluiu uma mensagem visual (CHERRY, 2016, pág. 1).

Fig. 1. Frontispício da Constituição de Anderson de 1723.
Alguns dos personagens e elementos dispostos na imagem são mencionados por Martyn Cherry (2016) em seu artigo Ilustrações da Maçonaria: Os Frontispícios do Livro das Constituições 1723-1819. A descrição do desenho mostra tanto aspectos históricos quanto mitológicos, que segundo Derdyk (1994 apud TSUHAKO, 2015, p.2) servem como uma forma de linguagem expressiva, por meio da qual o homem se apropria das coisas ao seu redor e do mundo, atribuindo-lhes significados.
Compreender a relação entre os seres humanos e a arte é uma parte essencial do estudo da Maçonaria moderna e sua estrutura intelectual. A esse respeito, Buoro (2000) afirma que, “portanto, entendendo a arte como produto do embate entre o homem e o mundo, a consideramos como vida. Por meio dela, o homem interpreta sua própria natureza, construindo formas ao mesmo tempo em que descobre, inventa, figura e conhece” (BUORO, 2000, p. 25).
Dessa forma, podemos dizer que as invenções são filhas dos tempos em que são produzidas, pois não há descoberta científica ou produção artística sem a existência de condições materiais e psicológicas favoráveis ao seu surgimento. Eles são sempre baseados em eventos anteriores, inscritos em um processo histórico. (BUORO, 2000, p. 82).
Cherry (2016) fornece uma descrição exegética muito pertinente do frontispício das Constituições de Anderson publicadas em 1723. O autor ressalta que
O frontispício de 1723 retrata João, 2º Duque de Montagu, Grão-Mestre da Primeira Grande Loja em 1721, entregando uma cópia das Constituições e um conjunto de bússolas a seu sucessor, Filipe, Duque de Wharton, cada um acompanhado por seus Deputados e Guardiões. Um dos membros da comitiva de Montagu usa aventais e luvas, uma representação inicial de ambos em um contexto maçônico. Uma das comitivas de Wharton é um clérigo, possivelmente Jean Theophilus Desaguliers, que se acredita ter sido Grão-Mestre em 1719 e Grão-Mestre Adjunto de Wharton em 1722. A cena se passa dentro de uma arcada clássica representando as cinco ordens de arquitetura, composta em primeiro plano e a Toscana ao fundo. Através da proa da Toscana, Hélio, o deus do sol, voa com sua carruagem sobre uma divisão de mares e o diagrama da 47ª Proposição de Euclides flutua no espaço entre os dois Grão-Mestres (CHERRY, 2016, p. 3).
Ainda é possível ver entre os pés dos Grãos-Mestres a palavra Eureka referindo-se à exclamação “Eu encontrei!”, do matemático Arquimedes. Essa palavra está relacionada à heurística e descreve técnicas baseadas na experiência e na observação para a aprendizagem e resolução de problemas, auxiliando na busca de respostas adequadas (KAHNEMAN, 2011).
Acima da palavra Eureka está o símbolo matemático da 47ª Proposição de Euclides, um triângulo retângulo com o quadrado no lado oposto do ângulo reto igual à soma dos quadrados dos outros dois lados, um teorema que é descrito por James Anderson (1679-1739) nas Constituições de 1723 como “o fundamento de toda a Maçonaria, sagrada, civil e militar …” (LIBRA, 2021, p. 1). Este símbolo está associado à arquitetura e na Maçonaria é usado por maçons que alcançaram a qualidade de Past Master.
Segundo Macnulty (2007), “embora não seja uma religião, a verdade é que a Maçonaria usa a história e a filosofia religiosa” (MACNULTY, 2007, p.101). Tal como acontece com muitos escritos religiosos, é importante notar que nenhuma das “Histórias Tradicionais” da Maçonaria deve ser tomada literalmente, pois não foram feitas para serem entendidas dessa maneira. Elas têm um propósito alegórico, pois foram criadas com noções românticas por seus autores. (COOPER, 2002)
Essa conexão pode ser vista na decoração dos templos maçônicos, seus rituais e em sua vasta literatura, onde aparecem elementos religiosos gregos, romanos e hebraicos, e também estão presentes como elementos de fundo no frontispício.
De acordo com Pound (2021), “as ondas do oceano são representadas como se estivessem sendo retidas por uma força invisível, símbolo da fuga dos israelitas do Egito e da abertura do Mar Vermelho por Moisés” (POUND, 2021, p. 1), trazendo como simbolismo a ideia de redenção e obtenção de posse. Por sua vez, em sua análise, Cherry (2016) afirma que “o mar que se abre poderia representar o Antigo Testamento, que a história de Anderson usa como ponto de partida, progredindo para os dois nobres Grandes Mestres que representam o Palladianismo e o Iluminismo (CHERRY, 2016, p. 4).
As notas e considerações feitas por Ricky Pound sobre o deus sol são mais ricas do que as de Martin Cherry, que apenas o menciona como existente na obra. Apolo, filho de Zeus, é um deus da mitologia grega e romana, é considerado o deus da cura, da música e da poesia, o líder das Musas e a divindade padroeira de Delfos. No frontispício, uma representação alegórica do sol se aproximando de seu meridiano é desenhada em uma posição central no céu, nas rédeas de uma carruagem. Seu objetivo é impressionar o espectador com uma sensação de bem-estar filosófico, espiritual e científico, e implicar a aprovação divina.
De acordo com Pound (2021):
em primeiro plano, um segundo arco em caixotões emoldura o deus do sol Hélio ou Apolo (santo padroeiro das artes) em sua carruagem enquanto ele corre pelo céu. É provável que Apolo aqui represente não apenas o corpo celeste do sol, mas também o conceito de iluminação. Os dois arcos podem ser lidos como representativos do curso do sol enquanto ele viaja pelo Hemisfério Norte entre o equinócio da primavera (21 de março) e o equinócio de outono (21 de setembro). Apolo representa tanto o dia mais longo do ano (21 de junho, celebrado pelos maçons na festa de São João Batista em 24 de junho) quanto o meio-dia, quando o sol está no ponto mais alto do céu (mais tarde foi declarado ser a hora do assassinato de Hiram Abiff) (POUND, 2021, pág. 2).
O tema do sigilo maçônico presente nos conhecidos Landmarks de Mackey (nº 11) e Pike (nº 4), também é trabalhado por Ricky Pound, de modo que, para o autor, “as rosáceas do teto em caixotões mais próximas podem indicar a necessidade de manter o sigilo dentro da loja onde toda conversa é privada e, portanto, sub rosa (sob a rosa) é falada” (POUND, 2021, pág. 2).
Na Maçonaria, vemos colunas dóricas, jônicas e coríntias, que representam força, beleza e sabedoria (PUSCH, 1982). Quanto ao significado das colunas do frontispício, Cherry salienta que “o posicionamento das Ordens Arquitetônicas com a Toscana, a mais antiga, em segundo plano e a Compósita, a mais nova, em primeiro plano, pode representar um avanço”. (CEREZA, 2016, p. 4). Pound (2021), por outro lado, afirma que
Essas colunas representam as cinco ordens arquitetônicas romanas e são organizadas em termos de sua importância hierárquica e cerimonial. Começando com a ordem Compósita posicionada mais próxima dos Grão-Mestres, as colunas se estendem pela tela aumentando a distância de progressão do Coríntia, Jônica, Dórica e Toscana (POUND, 2021, p. 2).
Também podem aludir aos cinco monarcas que apoiaram a reconstrução da Catedral de São Paulo, obra realizada pelo arquiteto Christopher Wren (1675-1708), são eles: Carlos II, Jaime II, Guilherme e Maria e a Rainha Ana.
2. Análise do frontispício do Ahiman Rezon (1764)
O Ahiman Rezon foi um documento escrito e publicado por Laurence Dermott em 1756, tornando-se a Base constitucional da Maçonaria dos Antigos. Sua popularidade era tão grande que mais tarde foi usada como base para a constituição de várias Grandes Lojas americanas. Apesar de sua importância, não era original, era um Versão Adaptada das ‘Constituições Irlandesas de 1751’, escritas por Edward Spratt, um trabalho Baseado nas Constituições de 1723 da Grande Loja da Inglaterra. Nas cinco décadas seguintes, várias edições do Ahiman Rezon seriam publicadas na Grã-Bretanha, Irlanda e Estados Unidos, incluindo a notável edição de 1764.
Este documento foi responsável pela codificação e divulgação da “Maçonaria dos Antigos”. O texto parece ser dotado de humor em vários pontos, mas os principais argumentos são os utilizados por Dermott, em favor da maior antiguidade e ritual superior dos antigos em relação à forma praticada pelos “modernos”.
As razões que levaram Dermott a escolher o título Ahiman Rezon são um mistério, no entanto, sabe-se que as palavras costumam pertencer à língua hebraica אֲחִיָמָן ְרְזוֹן, que significa “Uma ajuda para um irmão”. Ahimã e Rezon também são personagens que aparecem na Bíblia.[6] De acordo com Cherry (2016):
a primeira edição do Ahiman Rezon, as constituições da Grande Loja dos Antigos, impressas e vendidas por James Bedford no adro da Igreja de São Paulo de 1756, não tinha frontispício, apenas uma página de rosto em dois tons, mas a Segunda edição postada em 1764 apresentava um frontispício e uma capa gravadas por um gravador chamado Larken, a quem Cecil Adams identificou[7] em 1937 (CHERRY, 2016, p. 6).

Fig. 2. Frontispicio do Ahiman Rezon (1764)
A gravura de Larken para Ahiman Rezon é relativamente simples, consistindo em dois brasões, um descrito como “As Armas da Mais Antiga e Mais Honorável Fraternidade, de Maçons Livres e Aceitos” e o outro como “As Armas dos Maçons Operativos ou de Pedra”. Laurence Dermott em seu ensaio sobre a Primeira Grande Loja ou Modernos, apresenta uma explicação do projeto. Ele escreveu:
“Entre outras coisas, eles apreenderam as armas dos maçons, que essa gentil companhia lhes permitiu usar até hoje, razão pela qual vários dos irmãos voltaram seus aventais de volta à velha maneira e fingiram imitar os maçons operativos. “[8] Em relação ao relato de Dermott, Cherry (2016) afirma que “em outras palavras, os modernos roubaram as armas da London Company of Freemasons” (CHERRY, 2016, p. 8).
O comentário de Dermott continua com a descrição do brasão de armas, mencionando os animais das quatro principais tribos de Israel: “o leão de Judá, o boi de Efraim, o homem de Rúben e a águia de Dã, sustentados por Querubins com rosto de homem, asas de águia, dorso e juba de leão, e os pés de um bezerro, com a arca da aliança, apropriadamente apoiada pelos Querubins” (CHERRY, 2016, p. 8).
Como os modernos, Dermott também se apropriou de um brasão de armas de outro lugar, mas dedicou parte de sua crítica para justificar a escolha dos antigos:
Como eram as armas dos maçons que construíram o tabernáculo e o templo, não há a menor dúvida de que eram as armas próprias da mais antiga e honrada fraternidade de maçons livres e aceitos, e a prática, formalidades e tradições contínuas, em todas as lojas regulares, do mais baixo ao mais alto grau, ou seja, O SANTO ARCO REAL, confirma a verdade aqui[9] (CHERRY, 2016, pág. 8).
Parte da crítica de Dermott estava ancorada na visão de que os Modernos estavam copiando a London Company of Masons, pois estavam trazendo inovações vistas como modernas e falsas para a Maçonaria, enquanto, por outro lado, os Antigos se mantinham fiéis ao caminho estabelecido nos templos bíblicos (CHERRY, 2016).
Larken não era um gravador célebre e habilidoso como Pine, suas obras não aparecem nos catálogos online de nenhum dos museus ou galerias do Reino Unido, no entanto, como observa Cherry (2016), “sua gravura do brasão dos Antigos ajudou a transmitir o design e torná-lo uma das imagens mais reconhecíveis da Maçonaria do século XVIII, com várias Grandes Lojas americanas incorporando-o em seus próprios brasões. (CEREZA, 2016, p. 8)
Considerações Finais
A arte maçônica em seu período especulativo, ou moderno, é apresentada de maneira rica e complexa, abrangendo as muitas facetas da instituição, e também é expressa em seus documentos oficiais. Sobre isso, a pesquisa de Martin Cherry e Ricky Pound nos apresenta uma bibliografia muito considerável para o estudo e desenvolvimento de pesquisas sobre os frontispícios contidos nas várias constituições maçônicas.
As Constituições de Anderson (1723) em seu frontispício feito por John Pine, apresentam essa riqueza com elementos históricos, filosóficos, religiosos e simbólicos da Maçonaria, que além de embelezar a obra, fornece aos maçons um excelente enquadramento sobre a ordem e as influências nela impressas.
O Ahiman Rezon de Dermott, por outro lado, não tinha um frontispício em sua primeira edição (1756), no entanto, sua segunda edição (1764) tem uma ilustração que se tornou um dos símbolos mais usados na Maçonaria anglo-saxônica. Os emblemas religiosos foram utilizados por Dermott como base argumentativa para criticar os Modernos e legitimar os Antigos, neste caso específico, é possível verificar uma forma de uso político-organizacional do documento. O frontispício da terceira edição (1778) demonstra claramente esse problema ao apresentar um design que reflete a exclusão e marginalização dos modernos em favor dos ramos irlandês, escocês e antigo da Maçonaria. Essa complexa relação da arte na Maçonaria especulativa demonstra certa complexidade e abre possibilidades para novas pesquisas na área.
Vários outros frontispícios apareceram em outras edições das Constituições Anderson e Ahiman Rezon, bem como outras constituições não mencionadas nesta pesquisa, que podem se tornar terreno fértil para futuros estudos e pesquisas futuras, contribuindo assim para o enriquecimento dos estudos na área da Maçonaria.
Referências:
BUORO, Anamelia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
CARR, Harry. O Ofício do Maçom. São Paulo: Madras, 2018.
CESCON, Juliane Panozzo. A produção azulejar – ensinamentos e aprendizados nas corporações de ofício em Portugal no século XVIII como muodo di fare. Temporalidades, vol. 9, n. 1, p. 290-309, 2017.
CHERRY, M. Ilustrações da Maçonaria: Os Frontispícios do Livro das Constituições 1723-1819. Conferência do Tricentenário. Londres: Quatuor Coronatorum Lodge Nº. 2076, 2016. 16 Pp. Disponível em: <<https://www.1723constitutions.com/wpcontent/uploads/2020/10/The-Frontispieces-of-theBook-of-Constitutions-1723%E2%80%931819-MartinCherry.pdf>> Acesso em 27 set. 2022
COOPER, B. Cavaleiros Templários na Escócia – Criação de um Mito. Ars quatuor coronatorum. Londres: Quatuor Coronatorum Lodge Nº. 2076, Volume 115, 2002.
DAVIES Malcolm. Maçonaria e Música. Em: Manual da Maçonaria. Leiden: Brill, vol. 8, p. 495522, 2014.
DERDYK, E. Formas de Pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Editora Scipione, 1994.
DERMOTT, L. Ahiman Rezon, ou ajuda a todos os que são (ou seriam) maçons livres e aceitos. 2ª edição. Londres: Impresso para o autor e vendido por Robert Black Encadernador e papelaria em George Yard, Tower Hill, 1764.
HAYWOOD, H. L. Maçons famosos e presidentes maçônicos. Chicago: A Companhia de História Maçônica, 1944. 328 págs
KAHNEMAN, Daniel. Rápido e Devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, p. 134.
MACNULTY, W. Kirk. A Maçonaria: símbolos, segredos e significados. São Paulo: Martins Fontes, 2007. LIBRA, R. As fontes arquitetônicas para o frontispício das Constituições dos Maçons de 1723. Academia.edu. 2021. 17 págs. Disponível em: <<https://www.academia.edu/85959776/The_Architectural_Sources_for_the_Frontispiece_of_James_Andersons_Constitutions_of_the_Free_Masons_of_1723_1 >> Acesso em 27 set. 2022
PUSCH, Jaime. ABC do aprendiz. 2ª ed. Santa Catarina: Tubarão, 1982.
SOUSA, Kleber Cavalcante de. A Maçonaria em 24 lições: introdução ao estudo maçônico. Natal: AMRA, 2017.
THOMSON, Katharine. Mozart and Freemasonry. Music & Letters 57, nº. 1, 1976. p. 25-46. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/733806. Acesso em 28 set. 2022.
TSUHAKO, Yaeko Nakadakari. O desenho como linguagem expressiva: um estudo à luz da teoria histórico-cultural. 2015. (Apresentação de trabalho/Comunicação). Disponível em: <<https://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015 /jornadadonucleo/o-desenho-como-linguagemexpressiva.pdf>> Acesso em: 27 set. 2022.
Fonte: Revista Fraternitas, vol. 1, n. 1. Balneário Camboriú, nov-2024-fev-2025. Pag. 57
Notas
[1] Fernando Souza é aluno do Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Federal de Sergipe (PPGCR/UFS); pós-graduado (Lato Sensu) em História das Religiões e Filosofia das Religiões; tecnólogo de pós-graduação em Gastronomia; graduando em Ciências da Religião; pós-graduando (Lato Sensu) em Metodologias Ativas no Ensino da Educação e na Maçonaria: História e Filosofia. E-mail: fernandordesouza@yahoo.com
[2] Artigo originalmente publicado em: C&M, Vol. 9, n.1, p. 47-53, Jul/dez, 2022.
[3] Conforme Pound (2021) aponta, a data tradicional de 1717 foi questionada por alguns historiadores maçônicos que propõem uma data posterior de 1721. Cf. Professor Andrew Prescott e Professora Susan Mitchell Sommers, ‘Aconteceu alguma coisa em 1717?’, em John S. Wade (ed.), Ars Quatuor Coronatorum (Londres: Quatuor Coronatorum Lodge No. 2076, Volume 131, 2018), pp. 43-60.
[4] Aparece novamente na edição de 1738
[5] De acordo com Martin Cherry (2016), embora Pine seja registrado como o gravador do frontispício, há dúvidas consideráveis de que ele tenha sido o criador do desenho, que vários comentaristas atribuíram a Sir James Thornhill. (cf. H. Sadler, ‘Os frontispícios do Livro das Constituições Maçônicas Ilustradas Vol. 1, No. 7 (Londres: Spencer & Co., 1901), 153; A. Prescott, ‘Os Editores do Livro das Constituições de 1723′, AQC 121 (2009), 155.
[6] Cf. 1 Crônicas 9:17; 1 Reis 11:23-25.
[7] Cf. C. Adams. ‘Ahiman Rezon, o Livro das Constituições’ AQC 46 (1937), p. 254.
[8] Dermott (1764), xxxii.
[9] Dermott (1764), xxxvi.
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