J.Filardo

 

GLUI OLD

Com base em amostras colhidas em Wuhan, mas também no resto da China e no estrangeiro, Estados Unidos e Austrália descobriu-se que o virus evoluiu depois de seu aparecimento. Agora eles são identificados por dois tipos de coronavírus SARS-CoV-2 diferentes, batizados L e S.  O tipo S, o mais antigo, estava presente em 30% das amostras. O Tipo L, derivado daquele, estava presente em 70% dos casos.

Os pesquisadores adiantam uma hipótese para explicar essas descobertas. O coronavírus SARS-CoV-2 de tipo L seria mais agressivo e se propagaria mais rapidamente que o tipo S. “Ele teria tido a vantagem no início da epidemia, o que explica que ele seja majoritário com relação ao tipo S”.  comenta Anne-Claude Crémieux, médica a serviço de doenças infeciosas do hospital S. Luis em Paris.  (France Info)

A revista The Economist produziu um gráfico (abaixo) em que analisa o contato físico formal mais comum entre pessoas civilizadas: o aperto de mão

Os diferentes tipos de toque foram analisados:

 

o aperto de mão comum, moderado e forte.

 

 

O high-five, aquele toque de mão muito usado entre jogadores de basquete.

 

 

O toque de punho muito comum entre os jovens, chamado “fist bump”

 

O gráfico produzido é o seguinte:

A maior transferência de bactérias ocorre justamente no aperto de mão forte e prolongado, que testemunhamos o tempo todo em nossas lojas.

 

Assim,

Considerando que as lojas são por definição ambientes fechados, sem janelas e que o ar raramente é renovado,

Considerando que os irmãos manifestam sua satisfação em reencontrar os outros irmãos efusivamente, com apertos de mão, abraços apertados, ósculos fraternais;

Considerando a alta capacidade de infecção do vírus;

Considerando que as pessoas mais velhas fazem parte de um dos dois mais importantes grupos de risco;

Considerando que vivemos em um país com infraestrutura precária e um governo que cortou verbas da saúde;

 

Não seria prudente e inteligente suspender os trabalhos em loja e, dependendo da gravidade da epidemia, simplesmente suspender as reuniões maçônicas até que a eventual pandemia fosse debelada?

Os dirigentes das diferentes potências estão preparados para correr o risco de ver dizimados seus governados, em uma instituição que já está sofrendo de hemorragia de membros?

Você, maçom, vai correr o risco?