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Jaraguá do Sul, 27 julho de 2021

Carta de cunho pessoal e privado, fora das esferas maçônicas (Loja ou Obediência) em resposta a acusações levianas de dirigente de potência filosófica.

Meus irmãos, ao chegarmos novamente próximos a mais um Congresso Nacional do Rito Moderno, o segundo,  devido à pandemia, que se realizará em 13/11/2021 próximo em São Paulo, capital, senão já estaríamos caminhando para o terceiro, novamente sofremos ataques injustificáveis de certo dirigente de obediência filosófica do rito Moderno, que atua também na simbólica, com o mesmo caráter difamatório calcado na inveja, no ódio que ainda sobrevive no meio maçônico graças a esse tipo de “autoridade” e acaba ocasionando as sucessivas cisões de potências, para o mal da Maçonaria brasileira, e também, talvez em razão de não promovermos, nos Congressos, a marca, o estandarte ou brasão deste “seu supremo”, do qual se tornou dono absoluto. Me defendo aqui por ser um dos incentivadores e idealizadores do Congresso, desde o primeiro em 2018 em Curitiba, assim como do grupo Rito Moderno Brasil, hoje no Telegram. Muitos outros irmãos participaram e continuam nesse desafio.

 Nosso congresso é livre e independente de potências e Lojas, e versa sobre o simbolismo maçônico, filosofia e o progresso humano e da história Rito Moderno que se confunde com a própria história da Maçonaria mundial, e sabe bem quem estuda. Sabe também, que o rito estava em frangalhos até poucos anos no país, já que as potências maçônicas não fizeram esse trabalho de recuperar e divulgar o rito, como fazem com outros, por preconceito e ignorância, e dá trabalho recuperá-lo diante da comunidade maçônica, portanto, não há espaço para aparecer com apelo político.

Tal qual no Primeiro Congresso (2018), onde tivemos este mesmo ataque por parte dos dirigentes dos dois “supremos”, provavelmente por não terem sido bajulados, já que se tratava de um Congresso com temas que abrangiam o simbolismo, a história e filosofia do rito.   Foram feitas injuriosas ofensas aos palestrantes e organizadores, todos membros das três grandes organizações maçônicas Regulares e que se reconhecem entre si, GOB, COMAB e CMSB. Agora, um desses “soberanos” faz pressão para os irmãos não participarem e nem falarem a respeito em seus Capítulos, cerceando a liberdade e o desejo de aprendizado e um maçom. São agressões mentirosas e que mostram sua pequenez.

Este Congresso não tem abertura de Loja (sessão maçônica), é um catálogo de palestras, um debate público entre maçons regulares e promove uma integração para desenvolver o conhecimento no Rito Moderno e pavimentar a abertura de novas Lojas, na obediência que aprouver aos irmãos, onde todos podem ganhar com novos adeptos e sem nenhum tipo de competição barata. Os graus filosóficos não são objeto de nossos Congressos, nem de nossos debates no grupo, porém, temos sido sim, alvo de detratores do rito, que consideramos “fogo amigo”, como esse elemento, um criador de confusões, gente do próprio rito que deveria defender nosso trabalho. É chegada a hora desse pessoal pendurar o avental.

Ao invés de nos apoiar, já que somos um grupo dedicado de irmãos que procuram elevar o Rito Moderno ao patamar que merece, e temos conseguido através da fraternidade, criando um Centro de União que é a proposta primária da Maçonaria dos modernos, desde 1717, desenvolvendo cerca de 25 publicações de livros e muitos artigos e palestras, em aproximadamente 4 anos, incluindo conteúdos gratuitos via nosso portal http://ritomodernobrasil.org/ onde os mestres podem acessar pranchas organizadas por grau, ter acesso a rituais antigos, enciclopédias e livros doados por autores e ainda palestras do próprio Congresso que atingem outros continentes, inclusive, conseguindo trazer irmãos de potências regulares e reconhecidas estrangeiras para participarem do evento e os apoiando a fundar novas lojas do Rito Moderno fora do Brasil, e apesar disso tudo, tentam nos desqualificar nas redes sociais e querem destruir o que tem sido feito com dedicação nesses últimos 4 ou 5 anos. Inaceitável.

Nunca falamos em obediências maçônicas, nunca atacamos nenhuma ou defendemos alguma em especial. Somos todos irmãos regularmente iniciados, mas trabalhando pelo bem da Maçonaria e do Rito Moderno, de mãos dadas. Esse grupo nasceu de irmãos do GOB, COMAB e da CMSB, edificamos o I Congresso em 2018 em Curitiba, sem intervenção de potências, exceto pela cessão da sede do GOP (Paraná), apoio ao qual somos gratos, assim como o atual, que tem apoio cultural do GOP (Paulista), mas não na organização em si.  A proposta é justamente unir irmãos do rito, independente de potência. Não somos Loja, nem Obediência maçônica, portanto, não temos a obrigação de seguir as “regras” ditatoriais ou monásticas do Supremo A ou B.

Somos maçons livres, como prega o Rito Moderno e a verdadeira Maçonaria, temos a amizade fraternal, tolerância, mas não carregamos omissão e respeitarmos os regulamentos de nossas obediências no que tange às reuniões em Lojas. Respeitamos nossas leis, mas não aceitaremos imposições de comportamento no mundo profano. Nós, todos os maçons, somos responsáveis e podemos escolher com quem conversamos, aprendemos ou possamos conviver fora dos templos. Obediências maçônicas não podem querer ditar regras de convivência social aos homens, como e com quem conversar ou ter amizades fora de suas Lojas, senão passa a ser uma Instituição autoritária como foram a igreja e os reinos medievais aos quais combatemos.

Somos maçons que atuam, nesse caso, independentemente de potências, justamente para não sofrer interferências que certas autoridades autoritárias que querem mandar, manipular, serem bajuladas, como alguns demonstram eternamente em seus tronos. Corremos desse comportamento. Reconhecemos, entretanto, o trabalho de muitos dirigentes em contraposição, que nos impele à frente, que nos animam e apoiam, como é o caso dessas Obediências já mencionadas.

O nosso único objetivo é o de fomentar o conhecimento maçônico e desenvolver o Rito Moderno sem buscar benefícios pessoais, tal qual o promotor desses ataques faz. E, por fim, não temos culpa das cisões provocadas e arquitetadas por dirigentes, com os quais, a maioria absoluta dos maçons não concordam. Atentem a isso, não concordamos com suas atitudes arbitrárias e beligerantes, espalhando o ódio e o afastamento entre irmãos.  Uma hora os maçons deixarão de lado a omissão e reagirão.

Estamos abertos a todos os maçons regulares do Brasil e do mundo. E reafirmamos, REGULARES. O reconhecimento entre potências não nos diz respeito porque estamos em ambiente profano e não somos obrigados a considerar esse elemento, simplesmente porque não somos uma Loja ou Obediência, não abrimos sessões maçônicas em nosso Congresso e as lives são de instrução cultural, histórica e filosófica com troca de aprendizados sobre o rito. Isso não entra em alguns cabeças-duras presunçosos e mal intencionados, radicais e intolerantes. Que porcaria é essa? Isso é Maçonaria? Com “maçons” desse tipo, o que se constrói algo de útil na sociedade? Que Maçonaria praticam e querem deixar como legado a gerações futuras? Brigas e vaidades?

E conheço bem esses supremos e alguns desses dirigentes, fui ao grau 9 em um deles, e sai imediatamente por ver do que se tratava, um festival de vaidades, voltei para o outro, a mesma coisa, logo, um “golpe” estatutário.  Não se trata de ficarmos trocando fofocas aqui, mas é o veneno sendo usado contra a cobra. Bateu, levou meu senhor.

Nós do Grupo Rito Moderno Brasil não distribuímos graus, diplomas e paramentos bonitos, distribuímos informação, conhecimento e fraternidade. Afirmar que existem palestrantes com interesses antagônicos aos interesses do GOB é tão falacioso quanto a seriedade que  reveste essa pessoa, que reina em uma potência filosófica e muito poderíamos dizer a respeito, mas vamos deixar para o futuro, se precisar.

Vejam o currículo dos palestrantes do Congresso ! Essas afirmações, depõem contra a potência de que ele faz parte pois os irmãos palestrantes desse Segundo Congresso Nacional do Rito Moderno são membros efetivos da COMAB, do GOB e da CMSB. Quem tem algum interesse antagônico ao GOB ou a algum Supremo do Rito? Por que convidaríamos irmãos que têm pendências ou questões contrárias aos interesses dessas Potências? Outros eram membros do GOB até recentemente, e deixaram de ser por culpa dos dirigentes que brigam sem parar como crianças por brinquedos. Esses irmãos não deixaram de ser maçons, não estão contagiados ou coisa parecida. Eles não visitam nossas Lojas, mas podemos conversar e trocar experiências fora delas.

Os irmãos que promovem o Congresso têm feito esse trabalho educativo e incentivador nesses últimos anos, o que incomoda somente a quem não fez nada pelo Rito. Fundamos Lojas e Capítulos, aprendemos, ensinamos, escrevemos, dividimos conhecimento e somamos irmãos.   Só não menciono diretamente os nomes de envolvidos nesse trabalho em respeito aos demais irmãos, para que não sofram qualquer tipo de represália.

Espero que, os que seguem dogmaticamente esses dirigentes futriqueiros, e sabem a quem me refiro, e os obedecem cegamente como ídolos, boicotando o Congresso, também se afastem do grupo Rito Moderno Brasil,  e deixem-nos trabalhar em paz. Falo, ou escrevo, em meu nome exclusivo, de ninguém mais, muito menos represento aqui a minha atual Obediência ou minha Loja, que não corroboram necessariamente com minhas opiniões, pelas quais assumo inteira responsabilidade.

Quem quiser ser um soldado do rito e da própria maçonaria, onde há estudos, debates, crescimento moral e intelectual, podem nos dar as mãos sem olhar a bandeira ou rótulo que vem acompanhando o frasco. Nos interessa, no grupo Rito Moderno Brasil, organizador do Congresso, o conteúdo de cada maçom interessado em evoluir, em levar o Rito Moderno onde merece estar na história e no presente. Somos simplesmente maçons do Rito Moderno, de Lojas regulares, isso nós garantimos e, reforçamos, não nos interessa quem as potências reconhecem, nós sabemos quem são os maçons regulares e bem formados, de onde vieram e o que têm a oferecer.

Por fim, não aceitaremos mentiras ou desaforos de velhos paquidermes da política maçônica que querem se manter eternamente no “poder” (um poder que só existe na mente de ingênuos), manipulando maçons ignorantes, omissos e lambe-botas que se ajoelham diante desses autoritários que pretendem se eternizar e assim “entrar para a história da maçonaria” em troca de fitões ou diplomas, já que não conseguiram nada melhor na sociedade, em suas vidas frustrantes e, muitas vezes, vazias.

Cordial e fraternalmente

Marco Piva, MI, 9