Ivan A. Pinheiro
O foco do texto de Pinheiro (2024) foi dirigido para a mais do que necessária, a indispensável cautela na separação, em Loja, entre 2 (dois) universos: o maçônico e o religioso. Em sendo a Maçonaria um espaço para o exercício de livre pensadores e buscadores da verdade, seria demasiado impróprio amalgamar os 2 (dois) universos, senão pela definição e à luz da missão institucional das partes, em razão das consequências que poderiam advir. A Maçonaria, ao proporcionar a discussão dos princípios e dos fundamentos mais elementares, configurados como os valores que medeiam as relações humanas, o que se espera, a partir da reflexão e do pensamento crítico, é promover inquietações e transformações que elevem (sob todos os aspectos) os Iniciados, bem como tenham potencial para, pelo exemplo, influenciar a sociedade.
Contudo, o trabalho (op. cit.) é essencialmente histórico, argumentativo e descritivo (para alguns, talvez teórico), daí que o que ora se pretende é apreciar a matéria a partir de um ponto de vista prático. E para tal se tomará como base um extrato do estudo de Crossan (2009): “Paulo e a Questão de Gênero”. Essa seleção é triplamente relevante: primeiro porque as bases do cristianismo[2] tal como hoje compreendido, em larga medida, foram lançadas pelo Apóstolo Paulo; em segundo porque “as questões de gênero” estão sempre presentes nas pautas da sociedade contemporânea; e, por fim, a questão da mulher na Maçonaria, notadamente no Brasil, ainda apresenta controvérsias, penso, em razão da fragilidade dos argumentos dos que depõem contra, daí que este texto, sobre este tema específico, se propõe a provocar novas reflexões.
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RER – Cadernos de Estudos: III
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