Tradução J. Filardo
Por José A. Ferrer-Benimeli
A obsessão antimaçônica dos totalitarismos.
Introdução
Do ponto de vista histórico, a Maçonaria é um fenômeno sóciopolítico que desempenhou um papel maior ou menor em nossa história ocidental, direta ou indiretamente, mas sempre de forma constante nos últimos três séculos.
No entanto, poucos assuntos, ainda hoje, provocaram tanta polêmica e foram tão polêmicos. A Maçonaria pertence a um capítulo da história que até recentemente se tornou o pólo de atração de dois campos antagônicos, o dos apologistas e o dos detratores. E isso em um campo que poderíamos chamar de especialistas; por outro lado, em um nível mais popular, a Maçonaria continua sendo muito pouco conhecida, embora muito se fale sobre ela.
A trama jacobina, ou, se preferir, revolucionária do final do século XVIII em sua luta contra o Trono e o Altar foi rapidamente substituída pela trama satânica (habilmente inventada e explorada por um personagem tão pitoresco como Leo Taxil) especialmente dirigida contra o poder da Igreja. Em meados do século XX, derivou para a conspiração judaico-maçônica, à qual foram adicionados novos termos “pejorativos” como a palavra marxista ou comunista, traço característico de certas ditaduras, como a do general Franco, durante a qual seu famoso slogan da conspiração “judaico-maçônica-comunista”, causa de todos os males passados, presentes e futuros da Espanha, foi transformado em uma verdadeira obsessão.
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Maçonaria diante das ditaduras
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