Bibliotecário
Mais uma vez, o excelente blog FREEMASON.PT nos presenteia com uma joia, uma brilhante peça de arquitetura sobre as Tábuas de Traçar, ou painéis de loja. O autor, Rui Samarcos Lora é Doutorando em Ciências Políticas pela Universidade de Coimbra, Especialista em Ciências Políticas pela UnB (Universidade de Brasília, 2006), Bacharel em Relações Internacionais pelo UniCEUB (Centro Universitário de Brasília, 2004) mas não há menção sua filiação maçônica.
Um estudo muito interessante e inteligente não só do ponto de vista histórico quanto do ponto de vista simbólico dos elementos dos painéis e suas ligações com a tradição maçônica.
Senti falta, entretanto, da exploração do aspecto “palácios da memória” brilhantemente expostos nas obras de Frances Yates, historiadora inglesa que muito contribuiu, juntamente com David Stevenson (presente na bibliografia do trabalho) para a nova visão mais científica do nascimento da Maçonaria como acontecimento histórico inserido no quadro político e social do século XVII, ao contrário da versão “oficial” e fantasiosa divulgada pelos ingleses desde 1717.
Nota-se, por trás do trabalho, que o autor entendeu muito bem o processo de invenção da Maçonaria no século XVII, com suas influências alquímicas e herméticas, mas não ousou quebrar o argumento tradicional de que Maçonaria não é uma religião. Por tudo o que se pode ver, e aqui que fala é o bibliotecário, não o autor, Maçonaria está mais para religião de matriz judaica do que qualquer outra coisa…
Leiam o trabalho completo em
Contemporaneidade dos painéis alegóricos Maçónicos: Uma visão hebraica
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