Ivan A. Pinheiro
Pelos temas que traz, o filme “A Onda” é mais uma oportunidade para reflexões, estudos e debates. Embora a temática central do filme seja a política (formas e sistemas de governo, estratégias dos agentes, etc.), e que por conseguinte torna-se o foco da esmagadora maioria dos comentaristas, o filme também oportuniza perceber algo que habitualmente não é claro e fica imperceptível à maioria: os mecanismos de transmissão que conectam os vínculos e as relações familiares à macropolítica nacional. Ignorar essas conexões pode ser danoso à sociedade.
O filme, talvez pelas exigências (conhecimento de História e outros temas) e pelo desconforto que proporciona ao convidar à reflexão e à tomada de posição, não poderia mesmo ser um blockbuster (a exemplo de Titanic, Indiana Jones, Avatar, Barbie e outros), sendo antes, um cult. E exatamente por isso, há um aspecto para o qual merece, de pronto, ser chamado a atenção e levantar a primeira questão: há 2 (duas) versões do mesmo filme, e menos de 30 anos separam ambas – uma, a americana, é de 1981, a outra, alemã, é de 2008. Não tendo sido o primeiro, um campeão de bilheteria, que motivos teriam levado e justificariam uma segunda filmagem? Caberá ao leitor decidir, mas não sem antes receber alguns indicativos e a sugestão de assistir a ambas.
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A ONDA (Die Welle) – O Filme
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