As Obrigações de um Pedreiro-Livre Extraídas dos Antigos registros e das Lojas de além-mar e daquelas da Inglaterra, Escócia e Irlanda, e para o uso das Lojas em Londres. DOS TÍTULOS GERAIS, A SABER: I – DEUS E RELIGIÃO II – DO MAGISTRADO CIVIL SUPREMO E SUBORDINADO III – DAS LOJAS IV – DOS MESTRES, VIGILANTES, COMPANHEIROS E APRENDIZES V – DA CONDUÇÃO DAS LOJAS QUANDO EM ATIVIDADE VI – DE COMPORTAMENTO, A SABER: 01 – DA LOJA ENQUANTO CONSTITUÍDA. 02 – APÓS A LOJA FECHADA E COM OS IRMÃOS AINDA PRESENTES. 03 – NO ENCONTRO ENTRE IRMÃOS SEM ESTRANHOS, MAS FORA DA LOJA. 04 – NA PRESENÇA DE ESTRANHOS NÃO-MAÇONS. 05 – NO LAR E NA VIZINHANÇA. 06 – COM RESPEITO A IRMÃOS ESTRANHOS. I Sobre Deus e Religião Um Maçom é obrigado, por dever de ofício, a obedecer a Lei Moral; e se ele compreende corretamente a Arte, nunca será um estúpido ateu nem um libertino irreligioso. Muito embora em tempos antigos os Maçons fossem obrigados em cada país a adotar a religião daquele país ou nação, qualquer que ela fosse, hoje pensa-se mais acertado somente obrigá-los a adotar aquela religião com a qual todos os homens concordam, guardando suas opiniões particulares para si próprio, isto é, serem homens bons e leais, ou homens de honra e honestidade, qualquer que seja a denominação ou convicção que os possam distinguir; por isso a Maçonaria se torna um centro da união e um meio de conciliar uma verdadeira amizade entre pessoas que de outra forma permaneceriam em perpétua distância. II Do Magistrado Civil, Supremo e Subordinado Um Maçom é um súdito pacífico do Poder Civil, onde quer que more ou trabalhe, nunca se envolverá em complôs ou conspirações contra a paz ou o bem-estar da nação e nem se comportará irresponsavelmente perante os magistrados inferiores; como a Maçonaria sempre foi prejudicada pelas guerras, derramamentos de sangue e desordens, antigos reis e príncipes sempre se dispuseram a estimular os Homens da Fraternidade por sua lealdade e índole pacífica; pois sempre responderam adequadamente às cavilações de seus adversários e promoveram a honra dessa Fraternidade, que sempre floresceu em tempos de paz. Então, se um Irmão se rebelar contra o Estado, ele não deverá ser estimulado em sua rebelião, entretanto ele pode ser digno de pena por ser um homem infeliz; e, se não condenado por qualquer outro crime, a leal Irmandade precisa e deve repudiar a sua rebelião, não deixando margem para qualquer desconfiança política perante o Governo vigente; mas não devem expulsá-lo da Loja, permanecendo inalienável a sua relação com a mesma. Continua em : https://bibliot3ca.wordpress.com/constituicoes-de-anderson-1723/