Tradução J. Filardo

por Victor Guerra.


Os Cowans nas divulgações e rituais maçônicos.

A etimologia da palavra cowans preencheu muitas páginas da historiografia inglesa e muito poucas páginas, para não mencionar quase nenhuma em francês.

Embora isso se deva talvez ao fato de o termo ter sido traduzido para o francês de uma maneira muito diferente, e sua singularidade como tal ter sido ocultada de tal maneira que a maioria dos dicionários maçônicos em uso, apesar de ser um termo amplamente usado em inglês na Maçonaria operativa e especulativa dos primeiros momentos, e na bibliografia francesa apenas em determinadas circunstâncias.

Revisando os dicionários em uso como, por exemplo, o Dictionary of Freemasonry, de Daniel Ligou, ou a Enciclopédia de Saunier, nem mesmo a prolífica Irene Mainguy trazem o termo em suas publicações, quem o faz são Boucher e Bayard, mas acrescentando as citações já expostas sobre a loja de Kilwinning.

Apenas o dicionário de Solange Sudarkis,[1] é um pouco mais explícito. Esta autora nos remete às Constituições de Anderson de 1738, cujas palavras são retomadas por Laurence Dermott no Ahiman Rezon. Estendendo-se a autora do repertório em sua entrada ao que já foi exposto neste artigo, sem se aventurar em nenhuma outra novidade.

Nesta busca pela etimologia, há quem nos leve de volta às origens gregas para nos dizer que daí vem uma expressão semelhante que vem expressar algo como “cachorro”. Continuando com essas andanças, existem aqueles que acabam diante da Revista de Maçonaria, que em seu volume 1, cita o Cavaleiro Ramsay quando fala sobre An Inquire Concerning Cowans; e sem sair do solo inglês, a pena deSir Walter Scott cita os referidos operativos em seu romance Rob roy: «Ela não valoriza um Cawmil Mair como Cowan, e você pode dizer a Mac Callum More que Allan Iverach disse que sim.

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