Joaquim G Santos
A exposição “Masonry Dissected”, escrita por Samuel Prichard, em 1730, tornou públicos os Catecismos de um sistema Maçónico trigradual, praticado, à época, na Grande Loja dos Modernos. De acordo com este documento, que se veio a constituir como um “best seller” do século XVIII, com variadíssimas reedições, o Grau de “Mestre”, que coroava este percurso, sustentava-se já numa forma muito consolidada da Lenda de Hiram.
Este mito fundador da Mestria, enquanto história inconclusa, e primeira tentativa de exploração simbólica para além do domínio da Arte de Construção, deu origem ao desenvolvimento de um largo número de graus Maçónicos subsequentes, então denominados de “Graus Escoceses”, ou de “Altos Graus” que, no seu conjunto, integram um vasto património, designado de “Escocismo”. No mesmo, originado, essencialmente, em França, entre 1745 e 1760, vieram a sustentar-se a maior parte dos grandes Sistemas Maçónicos Continentais, cuja génese teve início no final do século XVIII, e se prolongou até às primeiras décadas do século seguinte.
As mais recentes investigações Históricas parecem levar a concluir que o ponto de partida para o aparecimento desta profusão de Graus pós-Mestria terá tido origem num Alto Grau primordial, denominado de “Mestre Escocês”, relativamente ao qual existem evidencias de ter sido praticado em 1733, em Londres, numa Loja de “Mestres Escoceses”, que reuniria na “Devil’s Tavern”. O mesmo teria sido exportado para Berlim, em 1742, e para Paris, em 1744.
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