Tradução J. Filardo

Por Valerie Tarico

Sim, existe uma guerra entre ciência e religião

A maioria dos estudiosos de antiguidades pensa que os evangelhos do Novo Testamento são “história mitificada”. Em outras palavras, com base nas evidências disponíveis, eles pensam que por volta do início do primeiro século, um controverso rabino judeu chamado Yeshua ben Yosef reuniu seguidores e sua vida e ensinamentos forneceram a semente que cresceu no cristianismo. Ao mesmo tempo, esses estudiosos reconhecem que muitas histórias da Bíblia, tais como o nascimento virginal, milagres, ressurreição e mulheres na tumba são emprestadas e temas míticos retrabalhados que eram comuns no Antigo Oriente Próximo, da mesma forma que os roteiristas baseiam novos filmes em antigos tropos familiares ou elementos de enredo. Nesta visão, um “Jesus histórico” tornou-se mitologizado.

Por mais de 200 anos, uma ampla gama de teólogos e historiadores baseados nesta perspectiva analisaram textos antigos, tanto aqueles que entraram na Bíblia quanto aqueles que não entraram, em tentativas de escavar o homem por trás do mito. Vários bestsellers atuais ou recentes adotam essa abordagem, destilando os estudos avançados para um público popular. Títulos familiares incluem Zealot por Reza Aslan e Como Jesus Se Tornou Deus por Bart Ehrman.

Em contraste, outros estudiosos acreditam que as histórias do evangelho são, na verdade, “mitologia historicizada”. Nessa visão, esses antigos modelos míticos são o núcleo. Eles foram preenchidos com nomes, lugares e outros detalhes do mundo real à medida que as primeiras seitas de adoração a Jesus tentavam entender e defender as tradições devocionais que haviam recebido.

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