JOSCELYN GODWIN
Tradução: S. K. Jerez
Os Mistérios Romanos
As ambições imperiais e a crença na salvação pessoal constituem inquietantes aliados. Quando os romanos, com a tolerância natural dos politeístas, permitiram que seu império se convertesse no “campo de batalha” dos cultos exóticos e as religiões mistéricas, estavam semeando inadvertidamente as sementes de sua própria queda. Assim pensava Edward Gibbon, autor de Ascensão e Queda do Império Romano. Principalmente, culpava o triunfo do Cristianismo pela queda de Roma; mas este último foi só uma das muitas religiões salvíficas populares durante os primeiros séculos de nossa era. Conforme o império se expandiu ao redor do Mediterrâneo, os deuses e deusas das colônias invadiram o seu anfitrião. Orfeu e Dionísio chegaram da Trácia; Deméter, de Elêusis; Mitra, da Pérsia; Ísis e Serápis, do Egito; Átis e Cibeles, da Síria e, claro, Jesus, da Palestina. O que distinguia estas religiões mistéricas era a perspectiva de relação pessoal com o divino que propunham para seus iniciados, e a promessa da vida eterna.
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