J. FILARDO
Acho que todos nós somos surpreendidos ao descobrir “coisas” na história de que não fazíamos a menor ideia. Isso me acontece o tempo todo, como se fossem lições de que não passamos de pretensiosos e ignorantes tubos digestivos peripatéticos e patéticos com uma profunda vocação para a crueldade e o mal.
Hoje o Daniel do Val, um friend no FAKEBOOK republicou um post do também professor Elson Godoi sobre os Peabiru, uma caminho dos índios até Cuzco que era usado muito antes da invasão europeia e do genocídio da população indígena americana.
Esse assunto, particularmente, não é novidade para mim. Eu já havia sido surpreendido por minha ignorância dele. Achei que devia surpreender outros tubos digestivos peripatéticos e pretensiosos como eu.
Para quem mora em Sampa, o Peabiru subia a serra pelo Caminho do Mar, passava pela Mooca, seguia cruzava o Tietê pela ponte Tabatinguera, daí praça da sé, cruzava o Anhangabau na altura do Piques (Rua Quirino de Andrade) Subia a Rua da Consolação toda a vida, descia a Rebouças, cruzava o riacho dos Pinheiros na altura da ponte Eusebio Matoso, entrava à esquerda na altura da Rua M.M.D.C. subia a Raposo Tavares até se bifurcar.
Um caminho seguia a Rua Santanésia, entrando na Corifeu e daí seguindo até Carapicuiba, cruzando o Tietê e seguindo a Estrada dos Romeiros.
O outro ramo da bifurcação é o que hoje conhecemos como Rodovia Regis Bittencourt e Raposo Tavares.
As bandeiras, o orgulho dos paulistanos na gema eram expedições mercantilistas conduzidas por sanguinários mamelucos genocidas que usava esses antigos caminhos em sua busca por riquezas e escravos.
Nossa história real é vergonhosa demais para ser ensinada nas escolas. Por isso foi inventada uma versão light e quem quiser pode descobrir a verdade enfrentará muitas dificuldades, mas as evidências estão por aí, escondidas nas entrelinhas dos compêndios da história oficial e em teses acadêmicas que não encontram editores interessados em sua publicação.
Quem tiver curiosidade e quiser aprender algo interessante pode acessar os links abaixo
Boa tarde, irmão!
Muito tenho aprendido e compartilhado dos teus escritos e traduções. Gostei da história do Peabiru. Gosto em particular de história geral. Para contribuir deixo um link sobre o tema do jornalista e historiador Eduardo Bueno, que tem feito nos últimos tempos uma releitura da verdadeira história do Brasil… aquela que não aprendemos na escola como sendo a oficial.
TFA,
Lisandro Benvegnu Lorenzoni
MM – ARLS Flávio Antunes da Rocha n* 199
Oriente de Porto Alegre/RS – GLMERS
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