Tradução J. Filardo
AS ORIGENS HISTÓRICAS DO RITO MODERNO
Nunca houve Lojas de maçons na Idade Média. Os pedreiros, assentadores e canteiros eram agrupados em guildas e corporações a que se chamava o Ofício (Craft).
Eles estavam em barracas provisórias chamadas de lojas na França e “Bauhütte” na Alemanha.
As diferentes profissões agrupadas sob o título genérico de Maçons entravam na Guilda prestando um juramento sobre as Sagradas Escrituras. Este juramento santificava seu compromisso com seus deveres para com seus empregadores, colegas e suas mulheres, nada mais. Os sapateiros, açougueiros, serralheiros prestavam um juramento idêntico e não há segredo esotérico em tudo isso.
Nenhuma Loja de maçons – no sentido de assembleia de homens existia antes do Renascimento, período em que o poder da igreja começa a diminuir, tanto no plano espiritual quanto material.
É então, no século 17, e exclusivamente no Reino Unido, composto pela Escócia, Inglaterra e Irlanda, que aparecem as Lojas de maçons no sentido que as entendemos.
Conglomerado heterogêneo de antigos trabalhadores da construção, burgueses e notáveis, vagamente federados em Grandes Lojas locais ou provinciais. Esta instituição com princípios religiosos e morais articulados em torno da alegoria do Templo de Salomão permaneceu profundamente católica, anglicana, apesar das inovações anglicanas de Henrique VIII.
Documentos provenientes desses séculos antigos existem. Estes são as muito católicas “Antigas Obrigações”: Antigos Deveres.
Até o nascimento da Grande Loja de Londres, nunca houve iniciação ou simbolismo, mas sim emblemas e uma cerimônia de recepção, cujo ponto essencial era a comunicação secreta da palavra do Maçom (Mason’s word).
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