Tradução J. Filardo
Por Marie-Cécile Revauger

A maçonaria moderna realmente nasceu na Escócia, com homens tais como Shaw, autor de estatutos que regulavam a vida dos maçons operativos e Robert Moray, Membro da Royal Society. A partir do século XVII, de fato, especulativos juntaram-se às lojas operativas, de modo que, ao contrário do que aconteceu na Inglaterra, houve uma verdadeira continuidade entre as lojas dos séculos XVII e XVIII, entre os operativos e os especulativos. Simplesmente, é uma verdade que os ingleses têm dificuldade em aceitar. Eles preferem proclamar em alto e bom tom que a sua Grande Loja, fundada em 1717, foi a primeira no mundo, antes da Grande Loja da Escócia, que data apenas de 1736. O que eles não dizem é que a Grande Loja 1717 é uma organização completamente nova, criada por quatro lojas londrinas onde os maçons operativos primaram por sua ausência. A Grande Loja escocesa de 1736, ao contrário, é fundada por uma centena de lojas (os historiadores não chegam a um acordo sobre o número exato), incluindo um grande número de operativos. É inegável que a osmose entre operativos e especulativos não ocorreu a não ser na Escócia, e isso no início do século. É significativo que a Grande Loja da Inglaterra, composta unicamente por especulativos, portanto, tenha surgido precisamente em 1717. O contexto religioso e político parece essencial para explicar este nascimento. (Marie-Cécile Revauger, “ O fato maçônico no século XVIII ” )

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