Tradução J. Filardo
por Christopher Campbell Thomas

Capítulo I [1]
Introdução
Hitler baseava seu ódio à Maçonaria na crença de que, por meio dela, os judeus contornavam as barreiras raciais e legais que os marginalizavam na sociedade europeia.1 Consequentemente, um dos primeiros atos de Hitler após tomar o poder foi fechar as lojas maçônicas; uma tarefa que foi concluída em apenas dois anos. Quando a guerra estourou quatro anos depois, a atitude antimaçônica de Hitler se espalhou junto com seus exércitos invasores, levando Sven Lunden, um correspondente do American Mercury, proclamar que “existe apenas um grupo de homens a quem os nazistas e os fascistas odeiam mais do que os judeus. São os maçons.”2
Apesar de ser uma declaração intrigante, com certeza, Lunden estava errado; os nazistas não odiavam mais os maçons do que odiavam os judeus. Na verdade, os nazistas não odiavam os maçons; os nazistas odiavam a “maçonaria”, mas não necessariamente os “maçons”. Era a ideologia que os nazistas odiavam, não os homens. Pelo contrário, os homens que compunham a maior parte das lojas maçônicas alemãs eram pessoas que haviam gravitado cada vez mais em torno do regime durante a República de Weimar e o apoiaram após a tomada do poder. Eles eram homens estabelecidos, educados, de classe média e profissionais de boa estirpe alemã. A única coisa que impedia os nazistas de receber esses homens era por terem pertencido, no passado ou no presente, a uma fraternidade que, nas palavras de Alfred Rosenberg, “trabalhava para afrouxar os vínculos do estado, nacionais e sociais”.[2]
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