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“… Do templo de Javé brotará uma fonte que irrigará o Vale das Acácias” (Joel, 4:18)[1]

A Maçonaria Operativa ou de Ofício[2], que dominava a arte de construir, nasceu e floresceu na Europa, sob o manto da Igreja Católica, por volta dos séculos XI ou XII, por intermédio das corporações ou confrarias dos mestres construtores de catedrais e mosteiros, que recebiam instrução e evangelização dos frades e protegiam os ensinamentos secretos da arquitetura e os interesses corporativos da classe.

A Igreja representava a maior instituição da época e o único poder capaz de assegurar o financiamento das construções, influenciando de forma marcante a vida cultural da Idade Média, constituindo-se a arquitetura religiosa a manifestação artística mais expressiva daquele período. Nesse sentido, o conhecimento, o saber, era monopólio da Igreja. A educação do povo estava aos seus cuidados.  Os governos só educavam os nobres.

Regulamentos na forma de cartas e constituições, descrevendo os compromissos dos membros, bem assim os conhecimentos e instruções morais e religiosas, de conteúdo explicitamente cristão, formavam os “Antigos Deveres”, “Antigas Constituições” ou “Manuscritos”, delineando um sentido espiritual e material aplicáveis aos obreiros construtores, precursores da maçonaria moderna. O Museu Britânico e a biblioteca maçônica de West Yorkshire guardam vários desses documentos, que formam a base das constituições maçônicas.

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