Tradução: S.K.Jerez
Por Joaquim Villalta *
O objetivo deste artigo é tentar esclarecer a confusão reinante relativa às Colunas do Templo de Salomão, suas palavras, e outros aspectos tangenciais que foram objeto de interpretações errôneas e degeneradas, por interesse ou ignorância em muitos casos. Agradeço infinitamente as lúcidas e magníficas indicações sobre o assunto que foram contribuição do Querido Irmão e amigo Patrick Négrier, magnífico maçonólogo e filósofo, referência conhecida de todos, e cuja proximidade e atenção segue lado a lado com sua imensidão de conhecimentos.
As palavras B e J só eram transmitidas no grau de Aprendiz, conforme diz o “Edimburgo” de 1696. O ritual da grande loja de Inglaterra se limitou a acrescentar um grau de maestria (no qual mudou a transmissão da palavra MB com o toque dos cinco pontos do antigo grau de companheiro) para poder reservar para o grau de companheiro, agora liberado de seu conteúdo anterior, um conteúdo novo: a transmissão do desenvolvimento na letra G (Samuel PRICHARD, “Maçonaria Dissecada”, 1730).
Muito amiúde, a transmissão dos dois graus era realizada de uma só vez. Apesar de certas leituras certamente fantasiosas e imaginativas, a porta entre as duas colunas estava voltada para o leste e indicava a porta equinocial. A coluna J à direita do nordeste indica a localização do horizonte onde o sol sai no dia do solstício de verão, mais longo; e a coluna B, à esquerda ao sudeste, indica a localização do horizonte onde sai o sol no dia do solstício de inverno, o dia mais curto. Voltar a ler I Reis 7,21.
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