Por Walter Roque Teixeira (Médico Neurologista)

Vamos esclarecer?
Realmente, não é possível conhecer totalmente a Maçonaria, pois, do ponto de vista vivencial pode-se conjecturar a existência de muitas formas de ser Maçom; por vezes, exagero pensando que a sua prática seja quase individualizada; há um senso comum, contudo, reina uma série enorme de convicções individuais.
Assim pensando, cada Loja, unidade legal básica e fundamental, para não nos estendermos além deste microambiente, tem características próprias e isto, naturalmente, faz com que, do ponto de vista prático, afora os Rituais e a legislação específica, a Instituição, igualmente ao seu elemento mais básico, o Homem Maçom, acabe comportando-se como um mosaico.
Dizendo isto, esclareço que a Maçonaria que conheço é aquela que convivo e vivo, em níveis diversos, sem especificidades e sem rotulações; enfim, é como diz a letra da música “Victória” de Noel Rosa [1]: “O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado”.
Caso tenha interesse em ver a explicação de um título tão inusitado e um artigo muito esclarecedor, clique em A Maçonaria com TDAH?
Parabéns pelo dia do bibliotecário.
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Obrigado!
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Brother Walter,
Muita delicadeza sua atribuir a atitude de muitos maçons a um déficit de atenção patológico.
A verdade é mais triste. Uma parte considerável dos maçons brasileiros não estuda, não lê, não discute. Limita-se a comparecer à Loja onde pouco “trabalha”.
Infelizmente essa não é uma realidade que afeta somente a Maçonaria. O hábito da leitura é cada vez menos presente em nossa sociedade internetizada.
Talvez fosse o caso de dizer que toda a sociedade atual tem TDAH. Mais que 17 segundos e a atenção do vivente já evaporou!
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