J. Filardo
Bibliotecário
O documentário publicado no Youtube por ocasião do 200 aniversário do GOB pretende ser a história “oficial” da Maçonaria no Brasil.
Assim como na história “oficial” do Brasil, Cabral descobriu o Brasil por acaso e Pedro I proclamou a independência como mostrado no quadro de Bandeira e não montado em um burro; e os ingleses nunca intervieram nos acontecimentos brasileiros, o documentário também “adoça” as cisões ocorridas ao longo da história, o espetáculo de vaidades e rivalidades indignas da maçonaria, minimiza as crises e as responsabilidades, por exemplo de Mario Bering em 1927, que rachou a Maçonaria irremediavelmente.
O documentário, na melhor tradição maçônica, apela para as ações pessoais de próceres da história para pegar uma carona nos acontecimentos por eles protagonizados; inclui figuras como Harry Truman que ordenou o ataque atômico a Hiroshima e Janio Quadros, insignificante e relapso como maçom e demagogo e irresponsável como político. Também omite que durante os últimos anos de governo de extrema direita, prestou inúmeras homenagens a indivíduos indignos delas.
E por que não mencionaram membros do último governo como maçons e membros do GOB? Vergonha das declarações e do comportamento dos indivíduos em questão?
Ao final, ficamos com a impressão de que a Maçonaria brasileira é um conjunto monolítico de três organizações que abrangem todo o universo maçônico brasileiro e que convivem em harmonia e fraternidade, ao invés de dezenas de organizações maçônicas perfeitamente regulares, mas que por não serem “reconhecidas por Londres”, não são consideradas maçonaria.
Lamentável!

Clique para assistir MAÇONARIA NO BRASIL
ANEXO
George Orwell, em seu fantástico livro “1984” nos mostra o que chama de “newspeak” usada para esconder a realidade, ao invés de esclarecê-la.
Podem ver como era clicando em PRINCÍPIOS DO NEWSPEAK em nosso blog.
É como soam às minhas orelhas algumas afirmações contidas no documentário.
Mas, enfim, melhor meio documentário que nenhum…
Quem quiser assistir ao filme 1984 completo (dublado em português):
Os princípios do Newspeak:
Obras maçônicas à venda.
Clique aqui
Pra vcs os unicos governos que podem ser “homenageados”, são os cleptocratas, a turba larápia e desavergonhada, que dilapidou o erário, e graças aos tribunais que eles próprios estabeleceram, digo, preencheram com seus cupinxas, conseguiram a liberdade e voltar para as atividades marginais.
O outrora réu confesso, Sergio Cabral, bilhões devolvidos, marginais presos, não foram bastante para a patuleia, conivente e silente, se ver convencida.
O que vcs chamam de extrema direita, uma vez que tudo o que se opõem à atividade larápia e criminosa de seus “líderes exemplares”, não se imiscuiu nas liberdades individuais, não prendeu inocentes, e não encontraram os milhoes de sempre senão na cueca, nos apartamentos abandonados de seus divisores de butim.
Uma vergonha que maçons se sujeitem à defender escarnecedores, corruptos, ditadores e assassinos, pois foi so isso que a esquerda canalha fez e faz no mundo.
Triste de se ver…
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Herr Max, Sieg Heil!
Não sei se o Herr Oberststurmbahnfüher SS assistiu ao referido documentário ou se está só raivosamente desopilando o fígado.
Mas, notará, sem dúvida, que nosso honorável irmão Salvador Allende aparece como notável, assim como todos aqueles guevaras que lutaram pela liberdade da América Latina.
A extrema direita aprendeu alguma coisa. Agora usa cartão corporativo da presidência e joias (mais compactas e fáceis de esconder).
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Ora, irmão Filardo, enquanto “propaganda”, jamais fariam algo totalmente preciso ou que mostrasse, de alguma forma, os problemas atuais da maçonaria brasileira.
Todas as 3 potências reconhecidas são, em algum grau, problemáticas (sendo o GOB a pior delas, na minha avaliação).
Achei ruim, apenas, o irmão Kennyo, eminente pesquisador e ferrenho crítico dos absurdos da maçonaria contemporânea, ter cedido à vaidade e aceitado ser o apresentador daquele documentário.
Grande e sincero abraço, irmão Filardo. Que não nos aquietemos! potências reconhecidas são, em algum grau, problemáticas (sendo o GOB a pior delas, na minha avaliação).
Achei ruim, apenas, o irmão Kennyo, eminente pesquisador e ferrenho crítico dos absurdos da maçonaria contemporânea, ter cedido à vaidade e aceitado ser o apresentador daquele documentário.
Grande e sincero abraço, irmão Filardo. Que não nos aquietemos!
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Goato de seus comentários e reconheço sua erudição maçônica. Concordo com o artigo, mas abro uma exceção: Mário Behring na realidade foi menos culpado pelo racha que criou as Grandes Lojas do que os “Soberanos” Grãos Mestres do GOB que não queriam deixar de ser Soberanos Grandes Comendadores do Rito Escocês.
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Salve Brother Chico,
O Mario Behring é apenas um dos muitos vaidosos da história do GOB. Sua responsabilidade é tão grande quanto a do Kelly na briga pelo poder, mas “declarar o Brasil território maçônico livre” não cabia a ele e nem tinha ele qualquer autoridade para fazê-lo. Isso foi o excesso cometido. Ele precisava de uma “pipeline” de interessados nos Altos Degraus do seu supremo conselho. Ficou evidente o seu interesse financeiro no cisma.
Mas, são águas passadas. Precisamos lutar para reunificar a Ordem.
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