Tradução J. Filardo
por Henri Pena-Ruiz
A realização da humanidade em todo ser humano implica uma economia voltada para a justiça social, ao mesmo tempo que para a eficiência de uma produção ansiosa por satisfazer as necessidades básicas de todos. Mas também exige a preocupação em preservar a natureza, respeitando seus ciclos e equilíbrios. Por quê? Porque a natureza não é apenas nosso lar comum ao mesmo tempo a fonte de nossa riqueza, especialmente pelas fontes de energia e matérias-primas que ela nos permite dispor. Ela é também e sobretudo nosso ambiente de vida, tanto pelo oxigênio que ela deve renovar constantemente para nos permitir respirar, quanto elo conjunto dos metabolismos que nos ligam a ela, isto é, trocas multiforme entre ela e nosso corpo.
Karl Marx, mais atento à questão ecológica do que se pensa quando lido através das aberrações e crimes do stalinismo, escreve que a Natureza é “o corpo não-orgânico do ser humano” (1). Ele sonha em reconciliar o humanismo e o naturalismo mudando radicalmente o modo de produção para que finalmente uma humanidade reconciliada consigo mesma, ao final da exploração, também seja reconciliada com a Natureza, pelo advento da uma ecologia em ação. Voltemos a esse ideal voltando ao surgimento do humanismo na antiguidade e ao naturalismo que andava de mãos dadas com ele. Desde então, um desvio predatório atropelou o ideal que combinava humanismo e naturalismo. Hoje, o ecossistema global da Terra, sua biosfera, está em perigo. É urgente considerar a refundação do humanismo por um novo naturalismo, projetado contra os desenvolvimentos mais deploráveis de um sistema produtivista obcecado pelo lucro imediato. Um sistema totalmente cego a seu custo tanto para a humanidade quanto para a natureza.
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Karl Marx? Preservar o planeta terra? E as milhões de vidas que foram tiradas em nome dessa ideologia comunista marxista? E todos os governos ditatoriais impostos às populações em nome da ideologia defendida por essa pessoa?
A preservação do meio ambiente é mais uma forma utilizada para implantar os ideais comunistas. Em nome da preservação do planeta ações são impostas às pessoas livres limitando sua capacidade “em nome de um bem maior” ou da “preservação do planeta”.
É preciso sim cuidar do planeta mas com muita atenção para não ser dominado por ideologias criminosas, responsáveis pelo assassinato de milhões de vidas e pelos governos mais autoritários que já existiram nesse planeta, conflitando inclusive com diversos Landmarks da irmandade.
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Brother Marcos,
Percebo que és um neoliberal. Mas, recomendo um pouco mais de estudo de história a respeito do campeonato direita x esquerda no quesito “milhões de vidas ceifadas”.
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Desculpe brother mas não sou neoliberal, isso é algo que não existe.
Não estou discutindo direita
ou esquerda.
Esses seus argumentos já demonstram a ideologia que segues.
Não discuto aqui qual posicionamento mais matou, é sabido que regimes totalitários de esquerda foram os grandes “ceifadores” de vidas humanas, mesmo se não incluirmos os regimes de esquerda Nazista e Fascista.
Me surpreende o senhor defender uma ideologia que é contrária aos landmarks da maçonaria, mostrando ser contrária na essência.
Vi nesse blog artigos sobre aceitar homossexuais na irmandade e não vi artigos sobre a maçonaria nos EUA, onde tem a maior quantidade de verdadeiros irmãos.
Agora me questiono onde fui parar ao ler artigos desse blog, será que é mesmo uma irmandade que segue os verdadeiros princípios maçônicos? Será que os autores desse blog pertencem a uma loja reconhecida pela Grande Loja?
Quem deveria estudar mais é o senhor, pois assim, quem sabe um dia, estará apto para seguir e evoluir com a verdadeira maçonaria.
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Brother Marcos,
Por favor, atente para o subtítulo do nome da revista no alto da página. Essas são minhas leituras, só as compartilho com quem as quer ler. É uma opção, entende? Minha de compartilhar e do leitor de ler.
Ter uma ideologia faz parte da personalidade de qualquer cidadão civilizado. Ele acredita naquilo que entende ser a melhor opção “para o bem da humanidade”.
Eu recomendaria um pouco de leitura sobre os Landmarks. Não dos compiladores, mas diretamente na fonte, se você lê em inglês. Este livro que editei e publiquei pode ser muito útil: https://fm4dummies.wordpress.com/english/. Nele fica bem claro quais eram os landmarks da maçonaria operativa, não as invenções posteriores à invenção da Grande loja de Londres.
A questão de considerar os EUA como a sede da maior parte de verdadeiros irmãos, pelo menos és consistente com sua ideologia de direita. Parabéns!
Quanto ao meu CV maçônico, somente como esclarecimento, completarei em Novembro 38 anos de Ordem, na GLESP e no GOSP, mas intimamente sigo uma orientação liberal mais consentânea com a visão do Grande Oriente de França.
Escreves bem, demonstrando ter uma educação superior, por isso eu te respeito. Faltam apenas alguns cabelos brancos para dosar (hopefully) a sua Weltanschaung.
TAF
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