Tatiana Martins Alméri
Este trabalho apresenta a Maçonaria partindo de sua estruturação histórico-crítica na época da ditadura militar brasileira que se iniciou em 1964. A Maçonaria é uma instituição que, historicamente, prega a manutenção das grandes conquistas sociais, tendo como base o Liberalismo. Porém, o entendimento de quais seriam as grandes conquistas sociais depende da filosofia política de cada instituição e de cada contexto histórico em que está inserida. Desde o seu início, a Maçonaria, de uma maneira ou de outra, participa e está presente nos acontecimentos sociais marcados pela História.
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É reconhecido que, após a posse de João Goulart, nos agitados dias que precederam o golpe de 1964, a maioria dos maçons apoiou o movimento militar de “derrubada” do até então presidente da República, embora, inicialmente, houvesse uma divisão de opinião na Maçonaria brasileira. Em nenhum momento, no período pós-revolucionário, o Grande Oriente do Brasil, como instituição, foi molestado, embora a repressão que se seguiu à queda de Goulart tenha agitado a intimidade dos templos maçônicos. Isso ocorreu não diretamente, através do governo, mas por meio da corrente que apoiara o movimento e que iniciava, no seio da instituição, uma verdadeira “caça às bruxas”, que seria incrementada a partir de 1968, quando foi fechado o Congresso Nacional e editado o Ato Institucional n° 5 (Castellani, 1993).
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Foi perguntado aos entrevistados sobre as atuações e a posição da Maçonaria na época da ditadura militar. As respostas podem ser sintetizadas em duas partes. Oficialmente, a Maçonaria estava a favor dos militares, andava conjuntamente e auxiliava na cassação de pessoas que eram contra o governo. Isso possibilitou que a instituição não sofresse “pressões” governamentais.
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Fica bem claro, nessa parte da História, que a Maçonaria deixa de buscar novas conquistas liberais ─ mesmo possuindo membros dissidentes ─ e passa a ter um papel passivo em relação à oposição governamental; abandona as posturas contrárias ao governo, de busca e sustentação de novas conquistas, e muda para um pilar de sustentação governamental e atuações conservadoras. A seguir, será visto que esse conservadorismo não vem dessa data; no Brasil, ele está presente desde a adequação da instituição maçônica ao positivismo comteano e da época da proclamação da Independência. A discussão do papel dos Estados Unidos com relação à ditadura militar e como isso refletiu na Maçonaria serão abordados posteriormente.
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O apoio da instituição maçônica à ditadura militar é confirmado, como já foi dito anteriormente, no governo de Ernesto Geisel, o qual recebeu um ofício, na presença de Osmame Vieira de Resende (grão mestre) e seu adjunto Osíris Teixeira (senador da República), em audiência confirmando o apoio do Grande Oriente do Brasil ao governo que havia se instalado após o movimento de 1964 (Castellani, 1993, p. 310).
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Esse é um episódio que demonstra a transformação da Maçonaria de modo geral, que passa de liberal, com fundamentos da Maçonaria francesa em busca de uma Igualdade, Liberdade e Fraternidade, baseada em conquistas sociais, para uma outra Maçonaria conservadora, de apoio a uma situação governamental que contraria os seus princípios.
Continuar a leitura em A Maçonaria na ditadura militar brasileira (1964)
Tempos tenebrosos de intolerância, ideologização extremada, informações confusas e mau fundamentadas, ou não fundamentadas. Opiniões filhas da ignorância.
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Meu caro Ir Filardo, a publicação possui vícios variados, cujo teor não comentarei, considerando que outros já o fizeram anteriormente. Como observação, quero dizer que o acervo que tem publicado em todos esses anos é um verdadeiro tesouro capaz de ajudar muitos a ter informações de qualidade sobre a nossa Ordem. Por isso mesmo, acredito que deva filtrar corretamente essas publicações, cujo perfil é evidentemente de esquerda – talvez gramscista – escrita por alguém que nada conhece de nossa Ordem. Um detalhe: estou nela desde 1975, e portanto já vi muita coisa por ai, inclusive em meus 15 anos atuando na área de Relações Exteriores.
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Com reticencia e monossilabismo digo convicto: Nao houve ditadura! Se houve, quem foi o ditador? Quem forma os que hasteavam o bandeira vermelha do socialismo/comunismo? Quem pediu a intervenção militar para mandar para os quintos dos infernos os vermelhos? Quem de fato foram os Presidentes subsequentes a retomada do poder a pedido de uma classe que nem votava, as mulheres talheres?, sem delongas fico com a tonga da mitonga no cabuletê… NAMASTE.
José Geraldo Eng Mecânico Consultor em Projetos e Obras. 37 9832.1932 – 31 3413.5447
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” para mandar para os quintos dos infernos os vermelhos? ” e termina com um “NAMASTE”.
Algo de errado não está certo como se diz por ai.
Com uma demonstração dessas acho que essa pessoa não é feliz.
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À REVISTA BIBLIOT3CA:
Acabo de ler “A Maçonaria na ditadura militar brasileira”. Com todo o respeito à pessoa da autora, de cuja honestidade intelectual não duvido, mas considerando sua qualificação acadêmica, penso que era de se esperar maior rigor científico na pesquisa. Uma obra de José Castellani e as asserções de treze supostos maçons “graduados” são fontes qualitativa e quantitativamente
insuficientes para embasar um trabalho acadêmico respeitável. Além do mais, ressuma da obra viés ideológico. Aliás, refere a autora uma suposta “ideologia” maçônica, o que é uma inverdade somente desculpável pela ignorância dos princípios maçônicos. Outro exemplo de insuficiência de pesquisa da história recente da Maçonaria brasileira é reduzir a cisão de 1973 ao “cisma paulistinha”. Poderia arrolar muitos outros motivos para criticar esse trabalho que trata levianamente de fatos cuja veracidade histórica carece de estudo mais aprofundado. Limito-me a estas considerações por economia de tempo.
Francisco Elói Moreira.
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QUANDO DUAS DITADURAS SÃO ELEITAS PELOS POVOS.
Hoje o BREXIT acontece devido as duas MAÇONARIAS discordarem, porque um Novo Napoleão ou novo Hitler foi gerado na Europa.Toda vez que Revolução ela apresenta esse potencial os conservadores soltam das mãos da ditadura ali urdindo nos bastidores da Revolução da Razão.
E como se falar em liberdade se no subsolo tem sempre um Governo Globalista montado que atacará a soberania alheia, a liberdade alheia, a fraternidade alheia?
O comum para todos é a economia e por tabela a ecologia, logo, querem tomar esse dado para em seguida acuar a liberdade de cada um e impor um Conceito Iluminado, todavia usando a razão invertida, ou seja indo na contra-mão do Original no sentido de escravizar a segurança pessoal, na mão da subversão do costume tradicional erguendo uma cidade inviável com uma argumentação abstrata.
Haja vista que o Social ele necessita de que o Conservador livremente primeiro acumule o Capital em seguida o mérito livre premiará gerando o social.
Impor um Capital de Estado como a China isto é infectar o futuro líquido e certo, igual feito na Rússia, porque naquele dia virão as raposas e ratos de bueiros, do nada, quando o prédio ditador rachar e o plano iluminado das privatizações gerar os novos bilionários sem almas…Tal infecção ela tomará todo o sistema jamais recuperando devidamente a saúde das pessoas do lugar.
Não adianta derrubar o Rei e atacar a Igreja, tem que decifrar essas Esfinges e na Era digital atual acabou a fase milenar das parábolas, devido a que o Mundo das Idéias está sendo já todo aberto em sítios para a mente coletiva em 2019, 2020…
É tácito que existe Hierarquia Vertical na mão Conservadora e no caso da mão Progressista há ação Horizontal, e esta curiosamente depende daquela mão Vertical sempre, por mais paradoxal; o Capital do Social, o caos projetado aponta para um líder Central (NAPOLEÃO ).
O Capital do Conservador (TRONO INGLÊS) seu ato concentrador ele aponta uma massa subjetiva no Social do Mérito.Este cenário nunca muda.
Na Guerra Fria no Brasil não só se lutou contra a Onda Marxista Socialista capitaneada pelo fazendeiro Fidel Castro, o fazendeiro João Goulart e seu amigo a da revolução cultural campesina Mao Tse Tung – pois nas sombras debatia-se contra aqueles que estudaram o Grande Oriente e sua revolução Iluminada e usaram seu – mundo das ideias – rebaixando-a com o nome de Revolução Soviética-Maoista (CUT-MST)..O pior foi descobrir em 1968 que no meio deles travestidos de socialistas e sua moral fraterna estavam NEONAZISTAS, ainda vivos em ideias do seu QUARTO REICH.
Hoje vemos lá a hermana Argentina em sérios apuros devido a isto, transitando lá a revolução Iluminada para uma revolução Nacional Socialista explícita como último reduto de “filhos dos NAZI” da BERLIM que foi pelos aliados massacrada em 1945.Eles vão sim tentar um ato serpentino por lá contra a Onda Conservadora do BREXIT, e de novo um Hitler no bastidor.
Veremos se o Grande Oriente tem intenção plena de chegar a Verdade e nada mais quer a Verdade, e na Hora de outra vez fundir ÁGUA com FOGO se não vai outra vez usar O FOGO SERPENTINO ERRADO.
O BREXIT recua por isso, ninguém pode tomar à força o REINO, se não a outra FORÇA ALIADA terá que entrar em ação.
VAULDIR COSTA ANUNCIATO.
03-11-2019
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Acredito que a maçonaria procedeu corretamente apoiando o regime militar, evitando uma ditadura do proletariado, que nos transformaria no que é hoje Cuba e Venezuela. O regime militar foi um clamor do povo de bem do Brasil , contra o socialismo maldito, que nos últimos anos acabaram com o país!
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Republicou isso em LIBR3RIA.
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Obrigado pela publicação. Ela me fez lembrar esse artigo da R:.L:. Salvador Allende, que recomendo por sinal. http://gremiosalvadorallende.blogspot.com/2013/09/40-anos-apos-morte-de-salvador-allende.html
Não sei como existem pessoas que elogiam uma ditadura que além de ter cerceado direitos civis que são uma conquista fruto dos esforços de aperfeiçoamento da sociedade e do homem.
Me causa uma tristeza ver como a humanidade e o meu Brasil está assim.
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