Tradução Idalina Lopes
Por Jean-Luc Maxence
A Sombra… Esse conceito que designa a face sombria e oculta da personalidade, a parte inferior, a qual envolve, de certa forma, em seu manto inquietante e obscuro a totalidade de todos os materiais psíquicos do reino do inconsciente, está presente, de maneira aberta ou em filigrana, em toda a obra de Jung.
A Sombra é o inconsciente que trabalha em cada um de nós, o inconsciente pessoal, certo, mas também o inconsciente coletivo. E é realmente isso, esse mundo quase ignorado que pode emergir de maneira inesperada e às vezes inquietante em uma reunião maçônica na Loja.
Com ou sem egrégora.
- G. Jung escreve nitidamente: “Os conteúdos do inconsciente pessoal são aquisições da vida individual, enquanto aqueles do inconsciente coletivo são arquétipos que têm uma existência permanente e a priori”. Assim, a Sombra é um “problema moral”. Ela coloca em jogo a globalidade da personalidade do Eu. “Ninguém pode perceber a Sombra sem um emprego considerável de firmeza moral”, acrescenta o Mestre.
Eis realmente o ato “que consiste em reconhecer a existência real dos aspectos obscuros da personalidade”, o ato que permanece “o fundamento indispensável de todo modo de conhecimento de si, e, consequentemente, confronta-se, via de regra, a uma resistência considerável”.
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O tema é fascinante e remonta opiniões das mais variadas. Alguns anos atrás o Papa Paulo sexto disse que temias pro seu comportamento, como que querendo insinuar que mesmo ele sendo Papa poderia ser dual.
O home é dubio por sua própria natureza. Entretanto, estando todos nós a caminho da perfeição, encontramos aqueles, que ainda estão entre nós, que de uma certa forma alcançaram um grau de evolução espiritual, de consciência, capaz de serem únicos.
A literatura espiritualista nos conta comportamento de personalidades que depois se tornaram mártires e até Santos pela Santa Igreja, que em sua vidas tiveram comportamento dúbios. Embora agissem como lideres espirituais tinham revezes morais.
É minha pequena contribuição
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