J.Filardo – Bibliotecário
O excelente blog FREEMASON.PT vem de publicar matéria do Ir António da Rocha Fadista que, uma vez mais, nos delicia com sua pena mágica.
Ele contribui para o esclarecimento de aspetos importantes da Maçonaria que têm sido distorcidos com o passar dos anos, levando muitos maçons a ter ideias mirabolantes e sem fundamento sobre nossa Ordem.
Convido a todos para desfrutar essa lição de Mestre!
As origens da Maçonaria especulativa
Publicado em FREEMASON.PT
Por António Rocha Fadista M⸫ M⸫

Para pesquisar este complexo tema faz-se necessário examinar algumas lendas enraizadas no imaginário maçónico, para as quais não existe nenhuma comprovação documental.
A primeira delas descreve o nascimento da Maçonaria Especulativa como sendo a descendente directa da Guilda de Ofício correspondente, que teria deixado entrar os não operativos ou aceites nas suas Lojas.
Estes novos membros acabariam por dominar a guilda de ofício, não só em número, mas também na sua administração, transformando-a na organização maçónica que conhecemos a partir de 1717.
Sem dúvida, a Maçonaria moderna muito deve à instituição chamada de Venerável Companhia dos Maçons Livres da Cidade de Londres, como era chamada nos documentos oficiais, a corporação que reunia os que praticavam a arte de construir. Não é sem razão que a instituição actual é a sua sucessora, quase sem mudanças, no nome e em muitos dos seus princípios de governo.
A Maçonaria actual herdou nos nomes dos Oficiais e Dignitários mais importantes, o método de autossustentação financeira, a taxa de admissão, e outros usos, A bem da verdade, estes usos eram típicos de todas as corporações medievais; entretanto, tudo isto não explica por que os não operativos teriam solicitado a sua admissão, especificamente nesta corporação de ofício.
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