Tradução J. Filardo
Por Roger Dachez

Invenção s.f. século XII, invencium. Emprestado do latim inventio, “a ação de encontrar, de descobrir; faculdade de invenção. »
I. Encontrar, por acaso ou pesquisa, um objeto escondido ou perdido.
II. O ato de conceber, imaginar, criar algo novo.
(Dicionário da Academia, 9ª edição)
Uma instituição como a Maçonaria, que faz da transmissão um problema central e mesmo uma das condições essenciais de sua legitimidade não pode evitar, na constante reflexão que deve realizar sobre si mesma, a questão de suas origens históricas.
Neste campo, como em muitos outros, historiadores não confiáveis, sem rigor e sem método, estiveram ativos por muito tempo – e às vezes ainda estão – vendendo descaradamente as lendas mais selvagens e copiando diligentemente fábulas infundadas. Ainda se pode ler com demasiada frequência obras lamentáveis que sustentam a angustiante confusão entre a Maçonaria operativa e a Guilda – que nunca deu origem à Maçonaria especulativa, voltarei a isso mais adiante – ou recontando as histórias mais improváveis sobre a “ciência misteriosa” da Ordem do Templo,[1] apresentada como precursora imediata da Maçonaria, e não hesitando em levar os leitores à Escócia para procurar, em ruínas templárias, os restos mortais de Hiram, o suposto arquiteto do Templo de Salomão em Jerusalém…[2]
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De Salomão a James Anderson, a invenção da Maçonaria
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Uma nova e interessante visão que abre outro caminho para estudos.
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