Uma das características da maçonaria é a sua aparente aversão por tudo quanto seja novo. Aqui, a maçonaria trai claramente a sua raiz anglo-saxónica tradicionalista, com a primazia do costume sobre o estatuído, da tradição sobre a modernidade, em suma, da imutabilidade sobre a inovação. Esta tendência é, simultaneamente, uma das suas maiores fraquezas e uma das suas maiores forças. Em 300 anos a maçonaria não mudou grande coisa; de facto, os princípios da maçonaria são, hoje, os mesmos que eram há 300 anos. Houve, porém, suficiente bom-senso aquando da sua instituição para que estes se tivessem mantido relevantes até aos dias de hoje. Contudo, à boa forma anglo-saxónica, os tais “princípios” não estão propriamente escritos numa lista – precisamente do mesmo modo que o Reino Unido não tem uma Constituição, mas se considera ser esta o conjunto dos documentos legais, sentenças judiciais, costumes, tratados e outros – contrariamente com o que sucede com a maioria dos países, que têm uma constituição escrita e claramente delimitada. Pode considerar-se, todavia, que os que se seguem corresponderão, grosso modo, ao que a Maçonaria tem como propósito.

Tornar homens bons em homens melhores. A maçonaria nunca pretendeu ser um refúgio de homens caídos, ou um reformatório de almas perdidas. Não cura o alcoolismo, não dá aconselhamento psiquiátrico, e muito menos transforma bandidos em anjos. 

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