
Uma das características da maçonaria é a sua aparente aversão por tudo quanto seja novo. Aqui, a maçonaria trai claramente a sua raiz anglo-saxónica tradicionalista, com a primazia do costume sobre o estatuído, da tradição sobre a modernidade, em suma, da imutabilidade sobre a inovação. Esta tendência é, simultaneamente, uma das suas maiores fraquezas e uma das suas maiores forças. Em 300 anos a maçonaria não mudou grande coisa; de facto, os princípios da maçonaria são, hoje, os mesmos que eram há 300 anos. Houve, porém, suficiente bom-senso aquando da sua instituição para que estes se tivessem mantido relevantes até aos dias de hoje. Contudo, à boa forma anglo-saxónica, os tais “princípios” não estão propriamente escritos numa lista – precisamente do mesmo modo que o Reino Unido não tem uma Constituição, mas se considera ser esta o conjunto dos documentos legais, sentenças judiciais, costumes, tratados e outros – contrariamente com o que sucede com a maioria dos países, que têm uma constituição escrita e claramente delimitada. Pode considerar-se, todavia, que os que se seguem corresponderão, grosso modo, ao que a Maçonaria tem como propósito.
Tornar homens bons em homens melhores. A maçonaria nunca pretendeu ser um refúgio de homens caídos, ou um reformatório de almas perdidas. Não cura o alcoolismo, não dá aconselhamento psiquiátrico, e muito menos transforma bandidos em anjos.
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Hoje em dia estamos vivendo uma situação bem difícil. Podemos notar que mesmo nos Colégios e Faculdades, os professores que teriam também uma responsabilidade na orientação educacional, estão se desviando para outros e com outros propósitos. Na maçonaria também tem algumas diferenças que, diria a vezes, são piores que antes, tenho somente 26 anos na Ordem, mas podemos apreciar que no lugar de evoluir estamos perdendo para muitos, que estão empenhados na destruição. Vejam agora, com a guerra da Rússia, querendo atacar países menores indefesos, e mais o menos o que está acontecendo com os próprios seres humanos, atacar de várias maneiras… Creio que a maçonaria vai ter que rever muitos pontos de vista, para que seja diferente mesmo, escolher realmente seus candidatos, já que tem muita gente que nao deveria ser maçom…A Instituição diria que, no mundo, está decadente e é por culpa dos maçons e seus líderes. É necessário mudar esse quadro.
David Lorenzo Soto Lepe – Ex.VM. GL.RS-Rito Schroder
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Se a Maçonaria sobreviveu, e sobrevive há trezentos anos, então, por quê mudar ou modificar algo que dá certo há tanto tempo? Já dizia um técnico de futebol: Em time que está jogando bem, não se mexe.
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