Publicado em FREMASON.PT

Por:

Claudiney Rodrigues Calsavara 
Paulo Ferreira Bonfatti 

Introdução

O presente estudo traz aspectos da vivência maçónica experienciados pelos integrantes da Maçonaria, conhecidos como maçons, que seguem e estudam os ensinamentos que estão contidos nos regulamentos, rituais, cerimoniais, símbolos, alegorias e instruções normativas dessa organização.

É-se levado a considerar que essa experiência pode proporcionar uma modificação no sentido de ampliar a consciência dos seus integrantes, não na meta de chegar à perfeição ou com a finalidade de obter uma fórmula mágica que garanta o sucesso. Mas algo que está numa possível sintonia com o resultado proporcionado por um processo de individuação, conceito presente na psicologia junguiana que tem como meta levar a um processo de transformação psicológico na busca de uma totalidade psíquica.

Os principais conceitos da psicologia analítica junguiana e da Obediência Maçónica, relacionados ao processo de individuação e a vivência maçónica, servirão de referência para o presente artigo, o qual, nos seus estudos, tomou como base uma revisão de narrativa de carácter exploratória.

A necessidade de se ter uma abordagem que procura entender o que traz sentido à vida, faz parte dos instintos inatos do ser humano e dos seus impulsos profundos fundamentais. Jung (2013d) coloca que o ser humano apresenta, sem variações notáveis, pontos de entendimento filosóficos e religiosos sobre o sentido da existência e da sua própria experiência vivencial. Alguns se gabam de não se enquadrarem nisso. Porém são raros entre a maior parte dos seres humanos; carece-lhes uma função fundamental que já foi constatada como necessária à psique humana.


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